Lisboa – As autoridades policiais de Portugal estão já a investigar as causas da morte do ex-administrador da Sociedade Nacional de Combustíveis (Sonangol), Mateus Alves Morais de Brito, embora prematuramente afastem quaisquer sinais de violência ou de intervenção de terceiros, incluindo a realização da autópsia.
O ex-administrador da Sociedade Nacional de Combustíveis (Sonangol) foi encontrado morto, na manhã desta quarta-feira, em sua casa em Oeiras, próximo de Lisboa.
Familiares citados por alguma imprensa portuguesa avançaram que a vítima fora assistida por um médico ao domicílio na noite passada, devido a dores nas costas, admitindo-se mesmo que o também antigo vice-governador do Cuanza Sul tenha sido alvo de um ataque cardíaco.
Licenciado em geofísica, com especialidade em geologia e matemática pela Universidade de Tulsa – Oklahoma (Estados Unidos) e detentor de vários cursos de formação nas áreas de geofísica em Califórnia, Colorado e Texas (Estados Unidos) e na Inglaterra, Mateus de Brito nasceu a 23 de Outubro de 1960, no Dondo (Cuanza Norte).
Mateus de Brito entrou para a Sonangol em 1984 com a categoria de assistente de planificação da Direcção do Plano, em 1986 foi transferido para a Direcção de Prospecção e pesquisa; e entre 1997 e 2002 desempenhou as funções de director-geral adjunto da “Joint Venture” entre a Sonangol e a Western Geophysical – Sonawest.
Em 2002, foi nomeado director da Direcção de Exploração na Sonangol, em 2005 entrou para o Conselho de Administração da Sonangol com a categoria de administrador.
Em Outubro de 2012 é nomeado para o cargo de vice-governador do Cuanza Sul para o sector económico, tendo sido exonerado em Fevereiro do ano seguinte. Até à sua morte, presidia o Petro Atlético de Luanda, para o qual fora eleito para o quadriénio 2012/2016. (portalangop.co.ao)