A polícia está a procurar imagens e testemunhos que possam identificar os suspeitos de provocar os distúrbios na manifestação de quarta-feira frente ao Parlamento, para proceder depois à sua constituição como arguidos.
A PSP esclareceu esta madrugada que, na sequência dos distúrbios de quarta-feira, dia de greve geral convocada pela CGTP, em frente ao parlamento, foram detidos sete adultos e identificado um menor por crimes de resistência e coação, desobediência e posse de arma proibida.
O porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, subcomissário Jairo Campos, explicou à agência Lusa que o menor identificado só não foi detido porque lhe faltam 14 dias para completar os 16 anos, respondendo, no entanto, no Tribunal de Família e Menores pelos mesmos crimes dos sete adultos detidos.
Os detidos serão conduzidos quinta-feira de manhã ao Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
Além destes, a PSP identificou mais 20 pessoas, das quais também um menor de idade, suspeitos de terem participado nos distúrbios em frente à Assembleia da República, em dia de greve geral promovida pela central sindical CGTP, atirando pedras contra o contingente policial ali montado e incendiando caixotes do lixo, o que motivou uma carga policial.
A polícia está a procurar imagens e testemunhos que possam identificar os suspeitos a provocar os distúrbios, para proceder depois à constituição como arguidos.
A PSP terminou, pelas 23:15 de quarta-feira, com o policiamento junto ao Parlamento, em Lisboa.
Elementos do corpo de intervenção da PSP carregaram quarta-feira ao final da tarde sobre alguns manifestantes que se concentravam em frente à escadaria da Assembleia da República, depois de terem sido apedrejados e os mandarem, sem êxito, dispersar.
Dos confrontos resultaram várias 48 feridos, 21 deles elementos da PSP e 27 manifestantes. De entre os elementos da PSP feridos dois necessitaram de tratamento hospitalar, enquantto que foram 17 os manifestantes a receber assistência.
FONTE: DN