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    Polícia apreende toneladas de medicamento contrafeito

    (Fotografia: JA)
    (Fotografia: JA)

    Agentes da Polícia Nacional angolana integram um grupo de 900 efectivos numa operação regional destinada a disciplinar o comércio de medicamentos e o exercício de actividades médicas na África Austral.

    Em Angola, a operação teve lugar em todas as províncias do país, numa acção conjunta, entre a Polícia de Investigação das Actividades Económicas, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor e técnicos da Saúde.
    Na província do Huambo, foram apreendidas 24 toneladas de medicamentos de origem duvidosa. O director da Polícia de Inspecção e Investigação das Actividades Económicas no Huambo, superintende-chefe Mário Martinho Júnior, disse à imprensa que a operação abrangeu os 11 municípios que compõem a província.
    Na Huíla, a operação começou no mercado paralelo João Almeida, onde foram apreendidas quantidades não especificadas de medicamentos, alguns contrafeitos e outros com prazo de validade vencido.
    No total, foram apreendidas em Angola 80 toneladas de medicamentos contrafeitos, calculados em mais de cem milhões de dólares e detidos 67 indivíduos nacionais e estrangeiros, um dos quais se fazia passar por médico cirurgião na cidade do Uíge.
    Os resultados da operação policial desenvolvida em Angola foram revelados no decurso de uma conferência de imprensa convocada pelo Comando-Geral da Polícia Nacional e dirigida pelo segundo comandante para a Ordem Pública, comissário chefe Paulo Gaspar de Almeida.

    Na África Austral

    A Organização Internacional de Polícia Criminal afirmou ontem que a “Operação Jibóia”, realizada entre os dias 1 e 3 deste mês na África Austral, resultou na apreensão de mais de cem toneladas de medicamentos contrafeitos, num valor calculado em cerca de 350 milhões de kwanzas. No âmbito da operação, foram detidos 181 indivíduos suspeitos de envolvimento em crimes abrangidos na operação, como o contrabando de medicamentos, a venda de remédios contrafeitos ou o exercício de actividades médicas fora do quadro legal. Nos países nos quais decorreu a operação foram feitas mais de 550 rusgas policiais a farmácias, clínicas, fábricas e centros ilegais de tratamento de medicamentos. A “Operação Jibóia” ilustra “o desenvolvimento considerável da criminalidade no domínio farmacêutico, no sul de África, e a ameaça que pesa sobre a região e o continente em termos de saúde e de segurança pública”, afirmou Aline Plançon, que dirige a unidade de luta contra a contrafacção e o tráfico de produtos medicamentosos na organização de cooperação policial, sediada em Lyon (França). (jornaldeangola.com)

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