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    PF investiga esquema de desvio de verbas por fundação ligada à UFPB

     (Foto: D.R.)
    (Foto: D.R.)

    Operação da PF cumpre mandados em João Pessoa, Campina e Recife.
    Investigações apontam que cerca de R$ 2 milhões foram desviados.

    Uma operação da Polícia Federal (PF) na Paraíba foi iniciada nesta quinta-feira (12) para combater desvios de verbas públicas federais destinadas à Fundação José Américo, que presta apoio à UFPB. De acordo com a PF, foram expedidos pela Justiça Federal da Paraíba oito mandados de busca e apreensão, quatro de sequestro e um mandado de afastamento de função pública. A operação acontece nas cidades de João Pessoa, Campina Grandee Recife, em Pernambuco.

    A operação tem como objetivo fortalecer as provas já existentes acerca de um desvio de mais de R$ 2 milhões de recursos federais. Conforme investigação da Polícia Federal, de 2009 a 2012 foram desviados, a partir da Fundação José Américo, recursos federais depositados em contas específicas de convênios para efetuar os desembolsos aos fornecedores de alimentos dos Restaurantes Universitários (RU). Segundo a PF, os alimentos nunca foram recebidos.

    De acordo com informações da assessoria de imprensa da UFPB, a reitora Margarete Diniz recebeu as primeiras denúncias do caso no início da sua gestão, em 2012. A assessoria garante que a instituição forneceu à Polícia Federal as informações que deram início à investigação e está aguardando os encaminhamentos da polícia para dar as providências administativas.

    Levantamentos preliminares da PF também apontam que o patrimônio do principal investigado não se mostra compatível com seus rendimentos. Há informações sobre imóveis que ultrapassam o valor de R$ 1 milhão, além de uma quantidade de veículos que não corresponde ao salário de servidor público.

    Os mandados expedidos pela Justiça Federal têm como objetivo assegurar um eventual ressarcimento do dinheiro que foi desviado dos cofres públicos, caso as irregularidades sejam comprovadas. Ainda de acordo com a PF, a partir dos indícios, os investigados serão indiciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica e peculato, tipificados respectivamente nos arts. 288, 298 e 312 do Código Penal.

    A pena máxima prevista para os delitos apontados pela Polícia Federal pode chegar a 20 anos de reclusão. A operação ainda tem participação do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba, Tribunal de Conta da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU). (g1.globo.com/pb)

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