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    Paulo Portas garante que fica até Outubro de 2015

    (Foto: Rodrigo Cabrita)
    (Foto: Rodrigo Cabrita)

    “Tudo o mais é tão especulativo que até parece a abertura oficial da silly season”, diz Portas sobre uma eventual saída antes de eleições

    Paulo Portas disse ontem que “em Outubro de 2015 quem vai decidir sobre os políticos que ficam e os que saem é o povo, pelas simples razão de que há eleições e o povo julgará”. O líder do CDS responde assim às notícias que o dão de saída da presidência do partido, antes das legislativas de 2015, deixando implícito que irá disputar as eleições do próximo ano. “Tudo o mais é tão especulativo que até parece a abertura oficial da silly season”, disse ontem o vice-primeiro-ministro à agência Lusa.

    As palavras de Portas surgem em reacção a notícias que apontam para a sua saída no próximo ano, antes das eleições. O semanário “SOL” noticiava ontem que “Paulo Portas deve sair em 2015” e que “o vice-primeiro-ministro não tem vontade de ser candidato nas legislativas”. E citava um membro do executivo, segundo o qual a saída de Portas é encarada como “muito provável”, e “que tem visto sinais de que o vice-primeiro-ministro não deverá ir a eleições nas legislativas de 2015”.

    Um dos cenários que tem sido apontado para a saída de Portas passaria por uma mudança para Bruxelas, para assumir o cargo de comissário europeu. Ontem, o primeiro-ministro foi directamente questionado sobre a hipótese de o candidato a presentado por Portugal ser… Paulo Portas. Passos Coelho respondeu – como a todas as perguntas sobre esta matéria – que este não é um assunto que se trate na praça pública ou em conferências de imprensa.

    Coligação ou não, eis a questão

    Fonte próxima do líder do CDS diz ao i que a saída do presidente do partido “não está em cima da mesa” até às próximas eleições legislativas e lembra que Paulo Portas já garantiu que este será o primeiro governo de coligação a chegar ao fim do mandato. E afasta a ideia de que Portas possa definir a estratégia eleitoral do CDS para 2015 e sair entretanto.

    Este é um ponto que está a dar azo a indefinições na coligação. O PSD já veio dizer, pela voz do vice-presidente e porta-voz, Marco António Costa, que esta é uma questão que deve ter resposta rápida. “Seria útil que rapidamente se pudesse olhar para uma coligação para o futuro”, defendeu, em entrevista à Rádio Renascença. Mas, no CDS, a resposta – não oficial – às pretensões do parceiro de coligação é que “não há pressa”.

    Paulo Portas prometeu, no último congresso dos democratas-cristãos – e voltou a afirmá-lo numa reunião do Conselho Nacional – que os militantes do partido serão ouvidos na decisão de avançar ou não em coligação com o PSD, nas legislativas de 2015. Mas sobre o timing da decisão nem uma palavra. No CDS fala-se na rentrée política (em Setembro) como uma das hipóteses possíveis. Mas sem certezas quanto aos planos do líder do partido e vice-primeiro-ministro: mesmo no partido, Portas não abriu até agora o jogo sobre o tempo de decisão. (ionline.pt)

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