Luanda – O embaixador da Palestina em Angola, Najah Al Rhman, manifestou-se hoje, em Luanda, satisfeito pelo estado das relações entre os dois países e revelou que o seu Governo pretende reforçá-las, nos próximos tempos, com uma cooperação económica e mutuamente vantajosa.
De acordo com Najah Al Rhman, que falava à Angop, é desejo das autoridades governamentais palestinianas avançar ainda este ano com propostas tendentes à assinaturas de acordos em diversos domínios.
A Palestina pretende cooperar com Angola nos domínios técnico-ciêntífico, industrial, saúde, educação, agricultura, comércio, cultura, incluindo investimentos em vários outros sectores.
“A Palestina é um dos países muito desenvolvido em termos científicos, tem uma experiência forte no domínio da engenharia, medicina, educação, situando-se em primeiro lugar a nível do mundo árabe em termo de cultura”, exemplificou.
Segundo o embaixador, uma delegação governamental palestiniana poderá visitar Angola nos próximos tempos para manter encontros oficiais neste sentido.
Referiu que a nível diplomático têm sido já mantidos encontros preliminares entre ambas partes e que visam incentivar o fortalecimento da já longa relação, baseada na solidariedade política e amizade entre os povos.
Depois de uma batalha diplomática internacional ligada à assuntos políticos internos, o Governo palestiniano, nos últimos tempos tem dedicado atenção às matérias que viabilizem uma cooperação forte com a África, sendo Angola um dos países prioritários, referiu.
Acrescentou que o seu Governo aprecia Angola pelas suas pontencialidades e tem dado a conhecer aos seus empresários as várias oportunidades de negócios aqui existentes para permitir que os mesmos se interessem neles e estabeleçam parcerias.
Adiantou que o país caminha para um futuro melhor e o executivo liderado pelo presidente José Eduardo dos Santos leva acabo um programa estratégico capaz de atingir esse objectivo.
Concluiu que actualmente em Angola regista-se a participação de técnicos palestinianos em diversos sectores da economia local, entre os quais vinte engenheiros, dois professores universitários, dois médicos e outros tantos a nível do comércio. (portalangop.co.ao)