Luanda – Parlamentares da CASA-CE e do PRS consideraram, nesta terça-feira, importante que os agentes políticos do país ponham em prática o apelo de tolerância, lançado no final de 2013, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Segundo o vice-presidente da Bancada Parlamentar da CASA-CE, Manuel Fernandes, os angolanos devem trabalhar para ultrapassar os resquícios da guerra civil e cultivarem o espírito de tolerância e paz.
“O que é importante de facto é cultivarmos o espírito de tolerância. O passado de guerra é para ser enterrado e hoje devemos viver uma nova etapa”, declarou à imprensa, à margem da primeira Conferência dos Líderes dos Grupos Parlamentares em 2014.
Considerou fulcral que o desenvolvimento nacional assentem no espírito de respeito pela liberdade de diferença e opinião.
“Devemos construir uma Angola que assente os seus pilares no respeito ao direito à diferença, liberdade de opinião, de filiação partidária e religiosa”, recomendou o político da CASA-CE.
Quanto ao discurso de fim-de-ano do Chefe de Estado, Manuel Fernandes disse ter sido um pronunciamento político, tendo ressaltado a questão da cultura de morte. No seu entender, as mortes por motivações políticas só não existiram no passado.
“Não é cultura do país, talvez nos últimos tempos. Na história recente de Angola houve pessoas assassinadas por razões políticas”, contrapôs.
Por sua vez, o presidente do Grupo Parlamentar do PRS, Benedito Daniel, considerou pedagógico o discurso do Presidente da República, pois trouxe segurança de que Angola está livre do princípio de pena de morte.
“Achamos que traz pelo menos a ordem e a segurança, para que todo angolano possa saber que em Angola não existe a pena de morte e não devemos nos maltratar nas ruas”.
Aqueles que exercem autoridade não devem abusar da sua autoridade, seja nas suas funções, seja nas competências que devem exercer”, declarou o parlamentar do PRS. (portalangop.co.ao)