Operações de salvamento resgataram nas últimas 48 horas mais de mil refugiados das mãos de milícias “Kamuina Sapo” na faixa fronteiriça entre a República Democrática do Congo e a província angolana da Lunda Norte.
As operações de equipas de salvamento compostas por forças de Defesa e segurança de Angola, serviços de assistência social, e integrando representantes das Nações Unidas estão a ser coordenadas pelo governador Ernesto Mwangala.
Velhos, mulheres e crianças, aparentemente debilitados devido a longas distâncias percorridas a pé sem quaisquer alimentos é o cenário que ressalta à primeira vista. Na localidade do Lovua foram resgatados mais de 1.600 congoleses e em Maxiri perto de 300 refugiados.
O comandante da polícia-guarda fronteira do Comando Provincial da Lunda Norte, superintendente chefe, Inácio Feliciano, explicou os meios empregues,na operação de resgate dos cidadãos congoleses que fogem os confrontos entre milícias Kamuina Sapo e Forças de Defesa e Segurança da RDC.
Sobre a ponte do Rio Cassai que delimita os dois países , o governador Ernesto Mwangala ouviu os membros das forças de defesa e segurança de ambos países estacionados naquela localidade.
No posto fronteiriço de Itanda o governo da Lunda Norte reforçou a logística das forças de defesa e segurança estacionadas no marco 2, Municipio do Cambulo .
Dados ainda não confirmados por entidades oficiais locais revelam um número de mais de vinte e cinco mil refugiados vindos da RDC, reassentados nos vários centros de acolhimento criados de emergência pelo governo da província da Lunda Norte, enquanto que a estimativa dos representantes das nações unidas é de trinta mil refugiados.
Até agora cerca de 8 crianças morreram nos centros de acolhimento por não terem resistido a anemia severa e malária. (Voa)
Refugiados da República Democrática do Congo no centro de Mussungue no Dundo, província da Lunda Norte