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    Odebrecht prevê consolidar negócios no mercado local

     

    Empresa brasileira está a consolidar a sua presença no mercado angolano onde tem operado na construção e reabilitação de várias infra-estruturas rodoviárias e de produção de energia no país. (Foto: Contreiras Pipa)
    Empresa brasileira está a consolidar a sua presença no mercado angolano onde tem operado na construção e reabilitação de várias infra-estruturas rodoviárias e de produção de energia no país.
    (Foto: Contreiras Pipa)

    A maior empresa brasileira a operar em Angola há trinta anos terá quadros nacionais na sua direcção e prevê ainda para os próximos anos a abertura de um complexo para a produção de carne de frango.

    Odebrecht Angola, subsidiária do grupo brasileiro Odebrecht, será dirigida por quadros angolanos no prazo máximo de cinco anos, anunciou em Luanda o presidente do grupo, Emílio Odebrecht, citado pela Rádio Nacional de Angola.

    “Temos como meta para os próximos 5 anos ter a nossa empresa em Angola comandada e dirigida por angolanos, que estão a ser actualmente formados para essa missão”, disse Emílio Odebrecht, no final de uma audiência concedida pelo Presidente de Angola.

    Referindo-se ao encontro com José Eduardo dos Santos, o presidente do grupo brasileiro disse ter apresentado um relatório das actividades realizadas no ano passado e informado sobre os projectos da subsidiária angolana para os próximos 12 meses.

    A importância da Odebrecht em Angola está espelhada no facto de ser a empresa privada que mais emprega, cerca de 24 mil pessoas, tendo actualmente uma carteira de negócios de mais de 5 mil milhões de dólares e estando envolvida na construção civil e na agricultura e processamento de produtos agrícolas e ainda na indústria extractiva.

    A multinacional brasileira tem marcas de realce no sector da construção civil, bem como investimentos no agro-negócio, também na mineração, óleo e gás.

    “Todos os anos, tenho o prazer de estar com o Presidente da República, para trazer um relatório não só dos desafios e das prioridades traçadas no ano anterior, mas também e perspectivar os próximos 12 meses”, afirmou Emílio Odebrecht, à saída do encontro, na Cidade Alta.

    Presente em Angola há 30 anos, a Odebrecht é a maior empresa brasileira no país, onde iniciou actividade na construção civil e engenharia, com a participação na construção da barragem de Capanda (Malanje).

    A multinacional brasileira Odebrecht pretende afirmar-se cada vez mais como um parceiro do Governo de Angola, acompanhando a demanda do processo de potencialização da economia, quer seja com grandes projectos, como o aproveitamento hidroeléctrico de Laúca, quer com a qualificação de quadros, no âmbito de um plano de transferência de responsabilidades na gestão da subsidiária angolana.

    O empresário destacou o início da produção de açúcar e energia, no âmbito do projecto Biocom, a primeira companhia de bioenergia de Angola, em Cacuso, Malanje, assim como a exploração de ureia e amônia, e a produção de frangos, numa carteira de responsabilidade a rondar os cinco mil milhões de dólares.

    Neste encontro com José Eduardo dos Santos, explicou ainda Emílio Odebrecht, foram abordadas acções prioritárias para Angola, “com ênfase” para os programas estruturais, educação e meio ambiente, além da manutenção e conservação dos investimentos já realizados.

    “A nossa missão aqui não é vir para fazer obras, nem nunca foi. A nossa missão é ajudar a construir o desenvolvimento, o crescimento de Angola, e juntamente com isso estar casado com o nosso desenvolvimento”, disse ainda o presidente do Conselho de Administração da Odebrecht.

    Depois de dar início ao processo de produção de açúcar em Angola, a companhia brasileira também estuda começar a produzir frango na região.

    A empresa pretende construir um complexo para a produção de carne de frango. O plantio de feijão não é descartado, que perspectiva o até o final deste ano, o início das obras para erguer o referido complexo para a produção de carne de frango, em Angola.

    A produção de açúcar pela Odebrecht Angola começou recentemente a ser feita com parceiros locais.

    Com 30 anos de Angola, a Odebrecht inicia uma nova fase no país africano. Após décadas dedicadas a obras de infraestrutura, o grupo pretende investir fortemente no agro-negócio. (jornaldeeconomia.ao)

     

     

     

     

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