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    Obama assume responsabilidade na morte de dois reféns ocidentais e do porta-voz da Al Qaeda no Paquistão

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. (REUTERS/Mike Theiler)
    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
    (REUTERS/Mike Theiler)

    Dois reféns ocidentais da Al Qaeda, um americano e um italiano, foram mortos por engano no mês de Janeiro durante uma operação antiterrorista dos Estados Unidos na fronteira do Paquistão com o Afeganistão. Em outra operação, na mesma época, as forças americanas eliminaram o porta-voz da rede extremista, o americano Adam Gadahn. Ele havia se convertido ao islamismo e era conhecido pelo nome de guerra “Azzam, o Americano”.

    As informações foram divulgadas inicialmente pela assessoria de imprensa da Casa Branca. Minutos depois foram confirmadas pelo presidente Barack Obama durante pronunciamento nesta quinta-feira (23), em Washington.

    “Concluímos com infinita tristeza que uma operação antiterrorista americana realizada em Janeiro matou dois reféns inocentes”, disse o comunicado da presidência. “A análise das informações disponíveis levaram os serviços de inteligência a concluir que a intervenção provocou a morte quase acidental dos reféns”, acrescentou a nota.

    Em um rápido pronunciamento, Obama assumiu sua “total responsabilidade nessas operações” e prometeu “tirar as lições necessárias” depois do incidente com os reféns. “Não tínhamos nenhuma razão para acreditar que os dois homens se encontravam no prédio” quando a operação foi decidida, disse Obama.

    O refém americano foi identificado como sendo Warren Weinstein, um médico que havia sido sequestrado pela Al Qaeda no dia 13 de Agosto de 2011, quando se encontrava em casa na cidade de Lahore (leste). A segunda vítima é o italiano Giovanni Lo Porto, agente humanitário, que estava desaparecido no Paquistão desde 2012. Junto com o italiano, as forças americanas também mataram um dirigente americano da Al Qaeda identificado como Ahmed Farouq.

    As operações aconteceram em regiões tribais que servem de refúgio aos extremistas, na fronteira do Paquistão com o Afeganistão. A Casa Branca descreveu a intervenção como “extremamente complexa” e lamentou as mortes. (rfi.fr)

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