Xi Jinping sucede a Hu Jintao ao leme do Partido Comunista Chinês e, por conseguinte, da China.
Com ele está um comité permanente reduzido de nove para sete elementos e que o acompanhará durante o mandato de cinco anos.
Xi Jinping assume igualmente o comando das forças armadas.
Na tomada de posse, o novo secretário-geral do Partido Comunista Chinês falou dos obstáculos que enfrenta.
“O nosso partido enfrenta desafios consideráveis. Existem muitos problemas no seio do partido que é preciso resolver. Questões entre os membros do partido e funcionários que envolvem corrupção, suborno, alienação do povo e excesso de atenção dada a formalidades e burocracia. Tudo isto tem que ser combatido. O partido tem de manter-se vigilante”, adiantou o novo líder num discurso transmitido pela televisão.
A acrescentar aos desafios internos, a nível externo o país enfrenta tensões na região, em particular com o Japão.
Nas ruas, predomina o otimismo.
Um bancário de Pequim afirma que o fosso entre ricos e pobres é enorme. A vida em áreas remotas do interior é muito dura e ele espera que estas regiões venham a ser desenvolvidas. Um outro residente adianta que os próximos dez anos serão muito importantes. Trata-se de desenvolver o país a um nível mais profundo, tanto a nível económico como de governação.
Tudo aponta para que o desenvolvimento económico continue a dominar a agenda da liderança chinesa. No seu discurso, Xi Jinping deixou claro o compromisso em melhorar o nível de vida de toda a população.
Fonte: EN