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    Mortos, feridos e desaparecidos. Quem são os portugueses que estavam em Israel no dia do ataque do Hamas

    Pelo menos seis luso-israelitas – quatro homens e duas mulheres – foram raptados pelo Hamas e levados para Gaza
    Há mais duas luso-israelitas desaparecidas em Israel, “presumivelmente raptadas pelo Hamas”. A informação foi confirmada pela CNN Portugal junto da Comunidade Judaica do Porto, que identifica as duas jovens como Tair Bira, de 21 anos, e Liraz Assulin (Shitrit), de 38.

    Aumenta assim para seis o número de luso-israelitas desaparecidos na sequência dos ataques do Hamas, sendo que um deles é o pai de Tair Bira, Orin Bira, de 53 anos. Orin, que esteve há cerca de um mês em Portugal a levantar o passaporte que lhe dá a nacionalidade, estava com a mulher e as duas filhas abrigados num bunker, antes de serem levados para Gaza pelos membros do Hamas. Toda a família terá sido raptada.

    Os restantes desaparecidos têm todos menos de 30 anos: Idan Shtivi e Gilad Ben Yehuda, ambos com 28 anos, e Moshe Saadyan, de 26 anos.

    Gilad Ben-Yehuda estava na festa da Supernova, um evento no sul de Israel, quando foi raptado pelo Hamas. Moshe Saadyan participava no mesmo evento com mais quatro amigos e, desde então, não há sinal do jovem. Idan Shtiv foi raptado em casa.

    O Governo português diz estar a acompanhar o “pequeno número de portugueses” em Gaza, salientando que o resgate destes cidadãos “depende das autoridades egípcias e israelitas”.

    “Estamos em contacto com elas. O que podemos fazer neste momento é falar com egípcios e israelitas e é isso que temos vindo a fazer”, declarou, em entrevista à TVI e à CNN Portugal.

    Além dos luso-israelitas desaparecidos, sabe-se também que pelo menos duas jovens com passaportes português – Dorin Atias, de 22 anos, e Rotem Neumann, de 25 – foram assassinadas no festival de música que decorria em Israel e que foi invadido pelos combatentes do Hamas, no sábado passado.

    Há ainda registo de um luso-israelita que se encontra “gravemente ferido”. Menachem Hillel Ben Kalifa, de 22 anos, está internado no hospital Hadassa, em Jerusalém.

    Desde 2013, os descentes de sefarditas com ligações a Portugal podem obter passaporte nacional, ao abrigo de um regime especial, bastando para isso provar a história da família, sem qualquer obrigação de residir em Portugal.

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