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    Moçambique: Presidente Nyusi acredita novos embaixadores

    O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, acreditou segunda-feira, em Maputo, quatro chefes de missões diplomáticas, incluindo dois embaixadores e igual número de altos-comissários, informou a AIM.

    Trata-se respectivamente dos embaixadores da Guiné Equatorial e do Vietname, Esono Engonga Okomo e Le Huy Hoang, e os Altos-Comissários do Uganda e Botswana, Richard Tumusiime Kabonero e Bobe Pitso.

    Segundo o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, José Pacheco, estes países possuem fortes relações políticas e diplomáticas com Moçambique e, por isso, o acto vai ajudar a consolidar as relações económicas existentes e expandir para outras de interesse comum.

    Explicou que apesar do Alto-Comissário do Uganda não possuir residência em Moçambique, a sua acreditação vai dinamizar as relações bilaterais entre os dois países, particularmente na área de segurança e ordem públicas.

    Destacou a experiência do Uganda no combate aos grupos extremistas e terroristas.

    Por isso, disse Pacheco, “a experiência de prevenção e combate deste mal por parte do Uganda é extremamente útil para nós”.

    Quanto ao Botswana, Pacheco revelou que faz parte da agenda dos dois Estados dinamizar de forma abrangente as parcerias, com exemplo o porto de Techobanine.

    Disse que já foram constituídas equipas de trabalho para organizar uma Cimeira Tripartida, Botswana-Moçambique-Zimbabwe para identificar formas operativas de se implementar o projecto de porto e linha férrea.

    A produção de vacinas é outra área que interessa a Moçambique explorar no intercâmbio com o Botswana, sobretudo a Newcastle e anti-rábica.

    No caso da Guiné Equatorial, Moçambique tem interesse na partilha de informações sobre a exploração de hidrocarbonetos e na gestão sustentável de recursos minerais.

    “Esta foi numa boa oportunidade porque pela primeira vez a Guiné Equatorial terá um embaixador e será uma boa oportunidade de canalizar e dinamizar as relações bilaterais”, acrescentou.

    Pacheco realçou que com o Vietname o desafio é económico. Destaca-se o sector dos transportes e comunicações, onde o Vietname está a fazer grandes investimentos, como é o caso da instalação da Movitel que é uma das operadoras de telefonia móvel mais abrangentes do país.

    “O desafio é consolidar expandir para melhorar a cobertura e eficiência da comunicação”, disse.

    A fonte referiu que este país asiático possui também uma larga experiência no sector agrícola, sobretudo na produção de arroz, e há interesse de continuar a cimentar as relações no âmbito da formação e assistência técnica.

    Concluiu que existe uma cooperação entre ambos os países na capacitação dos agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) nas áreas onde aquele país asiático possui uma larga experiência. (Angop)

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