Havana – O ministro angolano da Saúde, José Van-Dúnem, destacou hoje, segunda-feira, em Havana, as intervenções que têm sido realizadas em Angola com o apoio da cooperação cubana.
Em declarações à Angop e RNA, na capital cubana, José Van-Dúnem, integrante da delegação do Presidente José Eduardo dos Santos, que visitará Cuba, esta semana, referiu-se à existência em Angola de perto de 1800 cubanos a trabalhar no sector da saúde.
Realçou, como intervenções visíveis, a actividade do Instituto Oftamológico de Benguela e o programa de luta Anti-vectorial para a diminuição da transmissão do paludismo e da dengue.
Outro programa de extrema visibilidade, acrescentou, é a municipalização dos serviços de saúde, em que em 70 municípios do país foram montados um trio que consiste em um médico de medicina geral integral, um especialista de estatística e um licenciado em enfermagem.
Este programa visa permitir que a informação chegue em tempo oportuno para a tomada de decisões ao nível superior e trabalhar com as enfermeiras locais do ponto de vista da formação e generalização das boas práticas.
Tudo isso tem contribuído para a melhoria dos níveis da atenção primária, nomeadamente a prevenção do paludismo e as coberturas vacinais – sublinhou.
Deu a conhecer que existem equipas cubanas que estão a apoiar os hospitais municipais de Cacuaco, Sambizanga, Barra do Dande e Camabatela, entre outros.
Segundo referenciou José Van-Dúnem, outro aspecto está ligado à formação de parteiras, dada a necessidade de se reduzir a mortalidade materno-infantil. Para o efeito existem 17 profissionais cubanos.
No âmbito da visita presidencial, esta semana, o ministro da Saúde admite a possibilidade de identificação de novas áreas, tendo em conta o potencial cubano e o facto de Angola encontrar-se num processo de desenvolvimento acelerado e crescente.
Os dois países mantêm relações desde Novembro de 1975. O primeiro convênio de cooperação remonta a Fevereiro de 1976 e versou o sector da saúde. (portalangop.co.ao)