Luanda – A facilidade de acesso aos cuidados de saúde e o aumento de unidades sanitárias a nível do país foram apontados, pelo ministro angolano da Saúde, José Van-Dúnem, como alguns dos ganhos observados durante os 12 anos de paz.
De acordo com o governante, que falava à Angop, à margem do Workshop sobre Recursos Humanos, desde que Angola alcançou a paz em 2002, o seu pelouro dispôs ao benefício da população, unidades sanitárias e profissionais em todas as províncias, triplicou-se o número de médicos, bem como criaram-se mais seis faculdades públicas de medicina.
José Van-Dúnem fez saber que com a existência das referidas instituições superiores, doravante, aumentará o número de médicos nacionais em hospitais público.
A Paz, prosseguiu, possibilitou a efectivação de um acordo com a República de Cuba, mediante o qual 100 médicos angolanos vão anualmente àquele país em formação.
Foi igualmente graças o advento da Paz, segundo o governante, que o Ministério construiu escolas técnicas de enfermagem em todas as capitais de províncias.
“Do ponto de vista dos recursos humanos, estamos a nos preparar para darmos uma resposta efectiva nos próximos cinco anos e fundamentalmente reconstruirmos a rede sanitária em mais de 50 porcento”, disse.
O responsável informou que com o programa de municipalização, o ministério que dirige está a alocar recursos financeiros para que as unidades construídas nesse período de Paz possam funcionar em pleno e outras sejam reconstruídas para que continuem a oferecer serviços de saúde.
“Posso mesmo dizer que os grandes ganhos registados na saúde, em tempo de paz, foram o aumento dos recursos humanos, descentralização dos recursos financeiros, esforços ao nível dos grandes hospitais para oferecerem serviços de qualidade e em quantidade, como a oferta da hemodiálise em outras províncias que não seja Luanda”, rematou.
Angola completa 12 anos de paz efectiva no dia 04 de Abril. (portalangop.co.ao)