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    Ministro da Geologia anuncia criação de cooperativas mineiras

    Os exploradores artesanais de diamantes serão agrupados em cooperativas, ainda este ano, como forma de melhor controlar a exploração ilegal e facilitar o diálogo com todos os intervenientes do sector, informou o ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz.

    Francisco Queiróz – Ministro da Geologia e Minas (Foto: Joaquina Bento/arquivo)
    Francisco Queiróz – Ministro da Geologia e Minas (Foto: Joaquina Bento/arquivo)

    Em entrevista recentemente à Angop, a propósito do processo de atribuição de senhas mineiras de licenciamento dos garimpeiros ilegais, o governante garantiu que, até final de Dezembro, uma ou duas cooperativas serão constituídas, através de um programa que contempla, numa primeira fase, as províncias do Bié, Lunda Norte, Lunda Sul e Uíge.

    “Creio que vamos poder avançar com as cooperativas em Novembro ou Dezembro. Como é uma experiência nova estamos a aperfeiçoar os mecanismos, os sistemas de funcionamento e depois de entrar em funcionamento vamos fazer os ajustes e as correcções necessárias”, frisou.

    O ministro explicou que o referido processo vem reformular a estratégia do Executivo de atribuição de senhas individuais, ao mesmo tempo que constitui uma evolução para formas mais organizadas e sofisticadas e de se acautelar problemas económicos, culturais, sociais e ambientais, que exigem a intervenção do Estado.

    “As senhas mineiras são atribuídas individualmente e as vezes torna-se muito difícil dialogar com cada um. Portanto, já organizados em cooperativas fica mais fácil, razão pela qual temos transmitido esta experiência aos membros do Processo Kimberley”, disse Francisco Queiroz.

    De acordo com o governante, Angola tem registado uma grande ocorrência de diamantes aluvionais, que se exploram com relativa facilidade, o que tem originado uma certa invasão de estrangeiros, que vêm se instalando propositadamente na Lunda Norte, Lunda Sul, Bié e no Kwanza Sul.

    O interlocutor salientou que, até 2013, a produção artesanal no país cifrou-se em cerca de 600 mil quilates de diamantes/ano, e que este ano prevê-se atingir cerca de 700 mil quilates, devido a uma melhor actuação do Executivo e da Indiama, que têm sabido controlar o mercado.

    Contudo, concluiu o ministro, os progressos neste domínio são grandes, uma vez que o que se compra actualmente no mercado artesanal supera consideravelmente os indicadores de compra de há dez anos, pelo facto de haver melhor organização. (portalangop.co.ao)

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