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    Ministra quer redinamização das casas de cultura municipais

    Angop

    A ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, reafirmou, nesta segunda-feira, em Caxito, a necessidade da redinamização das casas de cultura municipais para que possam servir condignamente as artes e às comunidades.

    Falando na sessão de abertura do VII Conselho Consultivo do Ministério da Cultura, Carolina Cerqueira, avançou que os espaços em causa devem estar em condições de reunir os cidadãos para tertúlias literárias, exposições de artes plásticas e espectáculos de teatro, dança e música, reunindo artistas das próprias comunidades, uma das metas do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) para o período 2018/2022.

    O exemplo do Centro Cultural Njinga-a-Mbande, em Luanda, avançou a governante, pode servir de inspiração a outros municípios e bairros, de modo a que o movimento cultural se difunda um pouco por todo o país e contribua para a ocupação harmoniosa e sadia dos tempos de ócio dos cidadãos, em particular da juventude.

    Considerou errada a ideia segundo a qual deve ser o Estado a organizar as actividades culturais, pois, na sua óptica, deve haver um mecenato cultural forte e a acção das comunidades, no sentido da difusão dos elementos culturais e do movimento do associativismo cultural.

    O amplo movimento cultural, de acordo com Carolina Cerqueira, deve reunir produtores, investigadores e críticos de todo o país em prol das novas gerações e do progresso social e cultural.

    Carolina Cerqueira manifestou satisfação pelo facto de a cultura se afirmar cada vez mais a nível nacional e internacional como um espaço de construção da diversidade e da coesão identitária do pluralismo e identidade comum, como um dos pilares mais importantes do Estado de Direito.

    A governante afirmou que o Executivo, através do Ministério da Cultura, está a trabalhar no sentido de se reactivar o Fundo de Apoio às Actividades Culturais, com regras claras de acesso e com o concurso das empresas angolanas e estrangeiras que operam no país, que devem assumir mais decisivamente o seu contributo sócio-cultural.

    Durante os dias 27 e 28, os membros do Conselho Consultivo Alargado vão analisar o programa de acções do sector cultural incluído no Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, os programas ligados a valorização e dinamização do património histórico-cultural, os projectos de candidaturas do Cuito Cuanavale e do Corredor do Kwanza na lista do património mundial.

    Sob orientação da ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, os agentes culturais vão igualmente passar em revista aspectos ligados aos programas de fomento das artes e das indústrias culturais e criativas, a diplomacia cultural, programas culturais provinciais, municipais e locais.

    A agenda inclui também abordagem sobre o III encontro nacional das autoridades tradicionais, o Festival Internacional do Kongo (FestiKongo), a Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, o programa de implementação do Direito de Autor&Arrecadação de Receitas, bem como o fenómeno religioso.

    Visitas a barragem das Mabubas, ao local Turístico Açude e ao Turismo Agro preenchem a agenda de trabalho que vai levar a Caxito agentes culturais do país.

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