Angop
A ministra do Ambiente, Ana Paula Francisco, considerou, nesta segunda-feira, em Luanda, urgente que se reduza o depósito de plástico no meio ambiente, bem como a mudança imediata de atitude das pessoas e das empresas no país.
Falando na abertura do primeiro Conselho Consultivo Alargado 2019 do ministério que dirige, ressaltou que estão a desenvolver acções que conduzam a uma inibição paulatina na utilização do plástico, entre as quais o saneamento nas comunidades, combate ao abate indiscriminado de árvores, biodiversidade e a mitigação do impacto ambiental.
Considerou ainda necessário a redução do uso do plástico a nível nacional.
No domínio da reciclagem, estão a ser recadrastadas as empresas de reciclagem, processo que já permitiu a inscrição de 37 instituições
Dados copulados nos últimos anos apontam para a redução da caça furtiva, do tráfico de despojos ou de animais vivos, do abate de árvores sem licença e da venda de animais em vias públicas de animais.
O Executivo está a trabalhar para a aprovação da estratégia nacional do saneamento básico, bem como a implementação de acções ligadas a esta estratégia, com realce para a eliminação da defecação ao ar livre.
A estratégia é participativa, uma vez que o programa de saneamento já está descentralizado.
A ministra acrescentou que a sustentabilidade económica, ambiental e social será, nos próximos 30 anos, a tarefa mais importante do Estado angolano, pela necessidade crescente da população e pela procura da material prima disponível.
Durante dois dias, os especialistas vão abordar, entre outras questões, o papel das tecnologias de informação na gestão ambiental, fomento dos centros agro-ecologicos para o alcance da economia verde, a problemática dos crimes ambientais relacionados com a fauna e flora selvagens e o seu impacto na vida económica e social das comunidades.