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    Ministra do Ambiente defende calamidades natural no OGE

    O Ministério do Ambiente vai propor a integração das calamidades naturais no Orçamento Geral de Estado com a finalidade de se dar uma resposta mais adequada a este tipo de situação que vem afectando regularmente o país, de acordo com garantias da titular da pasta, Fátima Jardim.

    Ministra do Ambiente, Fátima Jardim (Foto: Rosário dos Santos)
    Ministra do Ambiente, Fátima Jardim (Foto: Rosário dos Santos)

    Numa nota de imprensa onde apresenta o balanço da participação de Angola na Cimeira sobre Alterações Climáticas realizada em finais de Setembro em Nova Iorque (EUA), a governante destaca que Angola tem uma posição bem definida e uma Agenda Nacional sobre Alterações Climáticas, ajustada ao compromisso de desenvolvimento sustentável, onde será incluída a questão das calamidades.

    O documento, a que a Angop teve hoje (sábado) acesso, a ministra garante que a bem pouco tempo atrás questões de género eram cíclicas, situações e de calamidades gerais em todo o país, sobretudo na província do Cunene. “Estamos a trabalhar para integrar as calamidades nos nossos orçamentos e no nosso programa, o que consideramos ser uma inovação”, frisou.

    O Programa sobre Alterações Climáticas, acrescentou, é cada vez mais abrangente e direccionado aos objectivos de desenvolvimento, ao combate à pobreza, à segurança alimentar, adaptado à realidade do país.

    Fátima Jardim defendeu a necessidade de se adoptar o repto mundial das mudanças climáticas nos mais variados sectores.

    A governante valorizou os esforços e apoios prestados a nível internacional, sobretudo do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que tem prestado assistência aos projectos ligados às alterações climáticas em Angola.

    “Apelamos a todos empresários e sociedade civil a ajudarem a proteger as nossas florestas e a sairmos com maiores benefícios, pois a floresta tem emissões e as emissões são valorizadas”, manifestou a ministra, direccionando-se as empresas que utilizam os recursos naturais do país.

    Segundo ela, um dos objectivos do sector é fazer com que Agenda Nacional sobre Alterações Climáticas, seja cada vez mais relacionada às petrolíferas ou seja “quem mais emite, mais deve compensar”.

    “Queremos que as emissões possam ser compensadas na valorização das nossas florestas, dos nossos parques nacionais e naquilo que constitui o repto do Governo para cumprimento com êxitos do Programa”, destaca a governante.

    Em termos de alcance a longo prazo os líderes mundiais presentes à Cimeira, concordaram em muitos aspectos, entre os quais a problemática das Alterações Climáticas, visto ser uma questão da actualidade, sendo por isso mesmo necessário, catalisar acções no sentido de reduzir emissões e criar capacidade de adaptação. (portalangop.co.ao)

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