Marcelo Rebelo de Sousa fez este domingo, no seu espaço de opinião da TVI, alguns comentários sobre os quatro anos de troika.
“Eu para ser justo tenho de dizer o seguinte, prefiro mil vezes não estar à beira da bancarrota do que estar à beira da bancarrota como estávamos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa no seu comentário deste domingo, à antena da TVI, quando questionado sobre se o país estava melhor após o programa de assistência financeira.
O antigo líder do PSD fazia algumas considerações sobre os quatro anos de troika, sob a governação de Pedro Passos Coelho.
“Em alguns aspetos devo dizer que a situação ainda está má. Agora, o que é facto é que naquela ocasião estávamos com os mercados fechados, estávamos com as finanças falidas e sobretudo o que se ia passar a seguir, se não tem havido um memorando, era uma catástrofe nacional”, sublinhou o professor.
Marcelo Rebelo de Sousa indicou, ainda, que “o país não teve na altura noção do drama de bastidores que houve no Governo para ser possível chegar àquilo [pedido de assistência financeira] ”.
“Passaram os quatro anos e a única voz que não se ouviu foi a de José Sócrates”, adiantou o comentador, acrescentando que “teria sido interessante, neste momento, José Sócrates comentar à distância de quatro anos como é que viu aquela decisão que teve que tomar pressionado pelo ministro das Finanças e não só”. (noticiasaominuto.com)