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    Marcelo Rebelo de Sousa: “Na ótica da direção do partido sou uma carta fora do baralho”

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    Marcelo Rebelo de Sousa afirmou este domingo, no seu espaço de comentário da TVI, que é “uma carta fora de barulho” na corrida ao Palácio de Belém, tendo em conta o rumo escolhido pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que apresentou uma moção de estratégia que prova que quer um presidente “calminho”.

    “Passos Coelho apresentou uma moção de estratégia, votada no Congresso pacificamente, com o objetivo de conseguirem um presidente fácil, calminho. A figura de Rui Rio é eliminada porque já apresentou muitas ideias ou então um Marcelo Rebelo de Sousa”, disse o professor em tom de brincadeira, acrescentado que “na ótica da direção do partido e da noção de estratégia sou uma carta fora do baralho”.

    Ainda sobre as eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa garante que “vai ser Paulo Portas a negociar com Passos Coelho até às presidenciais”.

    “Guterres vai ser candidato, mas não lhe convém dizer agora. Dá jeito que toda a gente diga que ele é o melhor à esquerda para mais tarde confirmar a sua vontade. Mas ele só deve confirmar em setembro do ano que vem”.

    E aqui surge a questão, e à direita, qual será o candidato? “Ficava Durão Barroso, mas ele está a sair [da Comissão Europeia] e não sendo ele, vai ser Santana Lopes e Passos Coelho”.

    Ainda sobre a reação do primeiro-ministro às palavras de Marques Mendes sobre um possível aumento de impostos, Marcelo afirmou que não acredita neste aumento, mas que o problema centra-se no próximo ano. “A decisão do Tribunal Constitucional significou quase 300 milhões de receitas a menos, mas há uma folga de mil milhões, contudo há ainda uma derrapagem da despesa. Mas há folga e dá para não aumentar impostos”.

    Relativamente à coligação CDS e PSD os problemas “surgem porque o CDS era contra o aumento de impostos, mas especulava-se se a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, não pensava em aumentar o IVA. O problema são os impostos, do lado do PSD surgiam os impostos verdes e do lado do CDS era o desagravamento do IRS. O CDS quer uma coisa e Passos outra. A preocupação dos impostos, o problema, está outra vez em cima da mesa, daqui a três semanas”. (noticiasaominuto.com)

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