Na Guiné-Bissau os trabalhadores saíram à rua hoje numa manifestação contra a atuação do Governo. A manifestação, convocada pela central sindical União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), acabou por ser realizada em moldes diferentes porque a polícia nao permitiu que ocorresse como a UNTG quis. O secretário-geral da UNTG diz que o Governo usa da força para impedir aos trabalhadores um direito previsto na lei do país.
Na Guiné-Bissau os trabalhadores saíram à rua hoje numa manifestação contra a atuação do Governo.
A manifestação, convocada pela central sindical União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), acabou por ser realizada em moldes diferentes porque a polícia nao permitiu que ocorresse como a UNTG quis.
O secretário-geral da UNTG diz que o Governo usa da força para impedir aos trabalhadores um direito previsto na lei do país.
A manifestação, que deveria sair da localidade de Chapa de Bissau para a sede da UNTG, foi logo dispersa pela polícia.
Júlio Mendonça, o secretário-geral da UNTG, não desarmou, conduziu os manifestantes para diante da sede da UNTG e ali mesmo fez um pequeno comício.
Vestidos com os coletes verdes florescentes, talvez imitando os coletes amarelos franceses, os manifestantes empunhavam dísticos com dizeres como: “Tenham pena deste povo”, “Diga não à mais impostos” “abaixo luxo na miséria” “abaixo subsídios abusivos”, entre outras palavras de ordem.
As frases queriam demonstrar o repúdio dos trabalhadores contra os subsídios que o Governo pretende passar a atribuir aos titulares de órgãos de soberania e ainda contra a intenção do Governo em criar cinco novos impostos.
A polícia é que não esteve com meias medidas. Proibiu a manifestação.
Como resposta, Júlio Mendonça anunciou que de agora em diante, a UNTG convocará greves gerais na Função Pública, durante os dias normais de trabalho, de segunda à sexta, até que o Governo se sente à mesa das negociações com os sindicatos.
A próxima greve geral é já na segunda-feira.