Cento e vinte e três pessoas morreram na província do Moxico, vítimas da malária, de Janeiro a Março do ano em curso, menos 135 em comparação ao igual período anterior, informou, no Luena, o Chefe de Departamento Provincial da Saúde Pública e Grandes Endemias, Domingos Mufeji
Em declarações à Angop, na quinta-feira, por ocasião do Dia Mundial da Malária que se assinalou sob o lema “Prontos Para Vencer a Malária”, comparou que durante o primeiro trimestre deste ano o sector registou 65 mil e 284 casos de malária, contra 47 mil e 380 do homólogo período anterior.
O responsável apontou que em 2017 a província do Moxico registou 174 mil e 495 casos, sendo 118 mil e 840 crianças de zero aos 14 anos de idade e 55 mil e 647 adultos, resultando em 591 óbitos.
Presentemente, o município do Moxico (Sede) lidera a lista das mortes por malária, com 60 casos, seguido o dos Bundas, 19, Luacano, 12, Luchazes e Cameia, 09 cada, Luau, 06, Alto Zambeze, 04, Camanongue, 03 e Léua apenas com um caso.
O chefe de departamento afirmou que a malária ainda é um problema de saúde pública, por constituir uma das principais causas de morte da população, afectando maioritariamente crianças.
As quedas pluviometricas, o precário saneamento básico e o não uso dos mosquiteiros são, entre outros, factores citados por Domingos Mufeji, que contribuem para a proliferação da doença nas comunidades.
Para contrapor a situação, esclareceu que as autoridades sanitárias no referido período intensificaram as actividades de sensibilização, educação, informação das medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento correcto da patologia, através da realização de palestras.
A implementação de pacotes de controlo da malária através dos Agentes, de Desenvolvimento Comunitário Sanitário (ADECO), a fumigação e pulverização espacial e intra – domiciliar, distribuição de mosquiteiros, são outras actividades promovidas, com vista a minimizar a infecção por malária. (Angop)