Cento e 27 mortes por malária foram registadas de Janeiro a Junho deste ano pelas autoridades sanitárias na província do Zaire, num universo de 81 mil e 607 casos desta doença notificados neste período, segundo deu a conhecer hoje, quarta-feira, no Soyo, fonte hospitalar.
De acordo com o director do gabinete provincial da saúde, João Miguel Paulo, em declarações à Angop, registou-se uma diminuição de casos de malária e mortes por esta enfermidade face ao primeiro semestre de 2017, mas sem avançar dados estatísticos.
Crianças com idades compreendidas entre os cinco e 14 anos foram as mais atingidas pela doença, segundo o director, que falava à margem da visita ao município do Soyo, do director regional da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), na sigla inglesa, John Groarke.
Disse que o seu sector está preocupado com o grupo alvo que são as crianças menores de cinco anos, tendo, por isso, apelado às comunidades locais, organizações humanitárias e aos meios de comunicação social a trabalharem em conjunto na promoção de acções de sensibilização para a prevenção deste mal.
Medidas de saneamento básico do meio, higiene pessoal, o uso de mosquiteiros tratados com insecticidas, entre outras, continuam a ser recomendadas pelas autoridades sanitárias do Zaire.
Ao avaliar o trabalho desenvolvido durante os primeiros dois meses pelos Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS) na região, João Miguel Paulo disse estar a contribuir na transmissão de informações sobre a prevenção da malária nas comunidades e na identificação de possíveis focos desta enfermidade. (Angop)