Até agora, já morreram mais de 70 mil pessoas na Síria. Confrontos perto de Damasco fizeram hoje mais de cem mortos.
Mais de uma centena de pessoas morreram na aldeia de al-Fadl Yodeda, localizada nos arredores de Damasco, durante cinco dias de ofensiva das forças do regime sírio, revelaram grupos da oposição.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos e a rede de Comités Locais de Coordenação, os confrontos entre rebeldes e forças do governo fizeram com que se vivesse na aldeia um cenário de bombardeamentos e execuções sumárias.
Em declarações à agência espanhola EFE, o ativista Murad al Shami contou que forças do regime militar surgiram pela primeira vez em alguns bairros e, em seguida, começou a bombardear áreas que fogem ao seu domínio.
As tropas controlam hoje a zona, fazendo saques, incendiando casas e desenvolvendo uma campanha de detenções, segundo os grupos de oposição.
O número de mortos ainda é incerto e foi aumentando à medida que as horas passavam e os ativistas no terreno reuniam informações sobre o que aconteceu nos últimos dias.
A Comissão Geral da Revolução Síria fala em 130 mortes, enquanto o Observatório eleva o balanço para 250, apesar de sublinhar que o seu grupo só conseguiu identificar 80.
O conflito sírio, que começou em março de 2011, matou mais de 70mil pessoas, segundo dados da ONU.
(lusa.pt)