Angola acolhe, de 7 a 9 de Outubro, a Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e Energética (CISME), numa organização conjunta República de Angola-Estados Unidos de América-Itália, cuja sessão de abertura será presidida pelo Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
Uma nota da Direcção de Comunicação Institucional e de Informação do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), enviada hoje à Angop, adianta que a CISME terá como objectivo, para Angola, incentivar a partilha de informações entre as partes, concernentes à segurança marítima e energética.
A nível regional tem como propósitos, examinar e recomendar passos importantes para desenvolver a capacidade e uma implementação holística das
estratégias de segurança marítima africana.
No plano internacional o evento tem como perspectiva Identificar lacunas no apoio e coordenação de doadores internacionais ainda não reconhecidas ou enquadradas nas plataformas regionais e priorizar as áreas mais importantes e produtivas para o devido tratamento.
De acordo com o Mirex, no certame, a decorrer no Centro de Convenções Talatona (CCTA), a CISME pretende obter, como um dos resultados
principais, a adopção da “Declaração de Luanda sobre Segurança Marítima e Energética”, um documento que reflicta não só a posição
do Executivo Angolano, mas também o sentimento e as opiniões dos participantes sobre a segurança marítima e energética.
Dada a sua importância estratégica, pretende-se que essa declaração sirva de referência sobre a temática de Segurança Marítima em África e no mundo, refere o comunicado, avançando que, pelo menos, 600 delegados, de 60 países convidados, são esperados na capital angolana, que pela primeira vez alberga um evento do género.
A mesma comunicação refere que, durante a preparação do evento, coordenada pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, o governante manifestou a expectativa de que a realização da conferência contribua para os esforços regionais sobre segurança marítima, de maneira a permitir maior coordenação e cooperação na matéria, com benefícios para todos os países.
Georges Chikoti baseou-se na tese, segundo a qual, a segurança marítima está ligada à segurança em terra e, implicitamente, às condições de estabilidade para o desenvolvimento dos estados, sublinha a nota do Mirex. (portalangop.co.ao)