Penálti aos 26 segundos e golo de Salah apressaram a derrota do Totenham (2-0) na final da Champions. Em Madrid, “reds” celebraram o sexto título continental.
No Estádio Wanda Metropolitano, descreve o JN, muitos adeptos ainda procuravam a cadeira quando se produziu o lance que marcou a tendência da final. Com apenas 26 segundos de jogo, o árbitro esloveno Damir Skomina não teve contemplações e assinalou uma mão defensiva de Sissoko. Chamado a cobrar o castigo, Mohamed Salah fê-lo com a competência que lhe é reconhecida. Em menos de dois minutos, 1-0!
Com este remate, o atacante egípcio tornou-se no quinto jogador africano a marcar nas finais do maior torneio europeu, depois de Rabah Madjer, de Samuel Etoo, de Didier Drogba e de Sadio Mané. Foi, também, o segundo golo mais rápido (1:47 minutos) da história das finais da Liga dos Campeões, só superado pelo de Paolo Maldini (50 segundos) na final de 2005, de tão boas memórias para o Liverpool (recuperação épica, de 0-3 para 3-3 e vitória nos penáltis).
Catorze anos depois, na final deste sábado, a nona do historial do Liverpool, o estreante Tottenham ainda reagiu, mas já não pôde evitar a derrota, porque o Liverpool defendeu com competência e porque o guarda-redes brasileiro Alisson Beck fez uma par daquelas defesas que valem troféus. O 2-0, assinado pelo bela Divock Origi, ao minuto 87, encerrou a discussão.
Os “reds” desforraram-se da inglória derrota da final de 2018 (1-3, com o Real Madrid), somaram o sexto título e instalaram-se no pódio dos maiores vencedores do torneio. Só o Real Madrid (13) e Milan (sete) tem mais rasto de glória na competição. O mesmo esforço para o treinador alemão Jurgen Klopp, que após duas finais perdidas, consegue chegar ao tecto da Europa.