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    Lídia Jorge é a escritora do mês da 17ª edição da Biblioteca Camões

    O CAMÕES/CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS, no quadro do seu desígnio de promoção da leitura e de divulgação de autores de língua portuguesa, criou na sua BIBLIOTECA um Núcleo de Leitura, que revisita autores consagrados de língua portuguesa, através da leitura colectiva de extractos das respectivas obras e biografias. Este Núcleo de Leitura, com momentos interactivos, conta com a participação activa de jovens, sobretudo, estudantes universitários e pré-universitários, utentes da Biblioteca.

    De acordo com uma nota chegada à redacção do Portal de Angola, em dois dias de cada mês, a obra e a biografia do autor escolhido são revisitadas e analisadas.

    Na 17ª Edição/Junho de 2019 do “Escritor do Mês na Biblioteca Camões”, nos dias 3 (2ª feira) e 24 de Junho (2ª feira), a partir das 10H00, será revisitada a obra de LÍDIA JORGE, escritora multifacetada, que para além do romance, tem publicada uma vasta obra que inclui contos, literatura infantil, teatro, ensaio e crónicas. LÍDIA JORGE é um dos nomes mais importantes na renovação da novelística portuguesa, com um trabalho literário marcado por uma grande capacidade criativa e inventiva. Desde cedo, a autora introduziu uma certa renovação da temática do romance, cruzando dimensões sociais e históricas. O conjunto da sua obra, traduzida em várias línguas, tem merecido grande destaque junto da crítica especializada e do grande público.

    Com mais de 25 obras publicadas, Lídia Jorge já recebeu mais de 20 Prémios Literários, entre os quais se destacam: Prémio Malheiro Dias, Academia de Ciências de Lisboa (1981), Prémio Literário Cidade de Lisboa (1982 e 1984), Prémio D. Dinis, Fundação Casa de Mateus (1998), Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1998), Prémio Máxima de Literatura (1998), Prémio de Ficção, do P.E.N. Clube Português (1998), Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano (2000), Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (2002), Prémio Correntes d’Escritas (2002), Albatroz, Prémio Internacional de Literatura da Fundação Gunter Grass (2006), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores, Millennium BCP (2007), Premio Speciale Giuseppe Acerbi, Scrittura Femmenile (200/, Prémio Michel Brisset, Associação dos Psiquiatras Franceses (2008), Prémio da Latinidade, João Neves da Fontoura, união Latina (2011), Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura (2014), Prémio Vergílio Ferreira (2015) e Prémio Urbano Tavares Rodrigues (2015).

    Lídia Jorge nasceu em Boliqueime, no Algarve, a 18 de Junho de 1946. Viveu os anos mais conturbados da guerra colonial em Angola e Moçambique. As memórias desse tempo vieram a inspirar o seu romance “A Costa dos Murmúrios”. É licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professora do ensino secundário e colabora com artigos de opinião e crónicas em vários jornais e revistas. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.

    “Lua branca da madrugada

    pousaste teu cinto na terra

    e o mar te veio buscar.

    Já lá estavas, de lá enviaste

    as palavras que um tempo

    fora do tempo te tinha dado

    e nós à espera desse momento

    alado, em que as tuas letras transformassem

    linhas pretas num campo iluminado….”

    (“Para Sophia” – Lídia Jorge)

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