Um tribunal de Tóquio anunciou esta quinta-feira ter aceitado a libertação de Carlos Ghosn, sob pagamento de caução no valor de quatro milhões de euros por parte do ex-presidente da Nissan, acusado pelo Ministério Público de quatro crimes. A decisão é ainda passível de recurso, escreve a France Press.
A promotoria provavelmente apelará, mas se o recurso for rejeitado, o ex-presidente da Renault-Nissan poderá ser solto com o pagamento de uma fiança de 500 milhões de ienes (4,5 milhões de dólares).
Segundo a rede de televisão NHK, o executivo poderá sair do centro de detenção “já nesta quinta-feira”.
Ghosn foi detido em Novembro, libertado sob fiança em Março e novamente detido em Abril, após nova acusação: as autoridades japonesas suspeitam que cometeu um crime de abuso de confiança agravado contra a Nissan, desviando parte de uma transferência da empresa para um distribuidor de Omã, para seu uso pessoal, causando perdas de cerca de 4,4 milhões de euros ao fabricante nipónico.