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    Itália afasta selecionador após adeus ao Mundial2018

    Dois dias após o empate com sabor a derrota diante da Suécia, em Milão, Gian Piero Ventura foi demitido e já se fala em Carlo Ancelotti.

    O treinador Gian Piero Ventura foi afastado do cargo de selecionador italiano, depois de ter falhado a qualificação para a fase final do Mundial2018, anunciou a Federação Italiana de Futebol (FIGC).

    A decisão foi revelada após uma reunião da FIGC, convocada pelo presidente Carlo Tavecchio, para analisar o fracasso da seleção transalpina no apuramento para o Campeonato do Mundo que vai decorrer entre junho e julho na Rússia. Há 60 anos que a “squadra azurra” não falhava um Mundial.

    “A partir de hoje, Gian Piero Ventura deixou de ser o selecionador italiano”, lê-se num comunicado do organismo.

    Ventura, de 69 anos, estava na seleção ‘azzurra’ desde julho de 2016, quando sucedeu a Antonio Conte, e tinha contrato até 30 de junho do próximo ano. A rescisão acordada permite ao treinador receber os salários que lhe restavam no contrato e avaliados, de acoro com o jornal La Repubblica, em cerca de 800.000 euros líquidos.

    O presidente da Federação Italiana de futebol recusou, por seu turno, demitir-se e adm ite apresentar o nome do futuro selecionador italiano numa reunião a realizar a 28 de novembro.

    Em toda a sua história, a Itália apenas falhou presença na primeira edição do Mundial, em 1930, no Uruguai, declinando o convite para participar, e a de 1958, na Suécia, país cuja seleção agora acaba por eliminar os campeões do mundo de 2006.

    A eliminação na segunda-feira também significou o fim de um ciclo para alguns símbolos da seleção, como Gianluigi Buffon, Daniele De Rossi e Andrea Barzagli, que eram os únicos campeões mundiais ainda em atividade na “squadra azurra”.

    O jornal Corriere della Sera noticiou também as alegadas implicações financeiras do afastamento da Itália do Mundial da Rússia. A FIFA, por exemplo, poderá perder cerca de 100 milhões de euros em relação ao recebido no Mundial do Brasil, por cujos direitos de de televisão a RAI e a SKy pagaram cerca de 180 milhões de euros — sem a “squadra azurra”, o jornal estima que os canais não paguem agora mais de 80 milhões de euros.

    A “FederCalcio” perde os prémios de presença da respetiva seleção no Mundial, cujo valor máximo pode chegar aos 32,5 milhões de euros, caso a “squadra azurra” repetisse o título de 2006. A somar a isto há ainda os patrocínios e a venda de “merchandising” da seleção.

    A lista de candidatos ao lugar deixado vago por Ventura começa agora a crescer, mas um nome já se destaca: Carlo Ancelotti. O antigo treinador de Real Madrid, Chelsea e até há pouco do Bayern de Munique está sem clube.

    A imprensa italiana junta aos nomes em ponderação por Tavecchio os de Antonio Conte (atual treinador do Chelsea), Claudio Ranieri (atual treinador do Nantes), Roberto Mancinio (Zenit de São Petersburgo) ou Massimo Allegri (atualmente na Juventus). (Euronews)

    por Lusa (LG)

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