Sempre na altura da colheita da azeitona, centenas de oliveiras aparecem dilaceradas na Cisjordânia.
A olivicultura é um setor crucial economia palestiniana. A sobrevivência de 100 mil agricultores depende dos 10 milhões de árvores, muitas milenares.
A destruição de oliveiras representa um custo económico anual de mais de 100 milhões de euros, segundo o mais recente relatório da Autoridade Palestiniana.
Os atos de vandalismo contra o sustento de muitos palestinianos já foram condenados pelas Nações Unidas e agora foi a vez da chefe da diplomacia europeia ver, in loco, o problema.
Para Catherine Ashton, a solução não passa apenas por “dar apoio económico” mas essencialmente por criar as condições para que todos na região tenham a vida que merecem.
Ashton reuniu-se ainda com o presidente da Autoridade Palestiniana em mais uma etapa do périplo desta semana pelo Médio Oriente.
Símbolo da paz nas culturas judaica e cristã, o ramo de oliveira continua a alimentar os ódios de muçulmanos, ali bem junto à Terra Santa.
FONTE: Euronews