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    Irão felicita Ortega pela reeleição apesar “das constantes conspirações”

    O Presidente do Irão, Ebrahim Raisí, felicitou na quinta-feira o homólogo da Nicarágua, Daniel Ortega, pela vitória, apesar “das constantes conspirações”, nas eleições presidenciais de domingo, que foram consideradas “ilegítimas” pela maioria da comunidade internacional.

    O Governo nicaraguense divulgou uma carta de Ebrahim Raisí em que expressa “os mais sinceros parabéns” a Daniel Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, também reeleita, bem como à Frente Sandinista de Libertação Nacional, pela vitória nas eleições.

    Para o chefe de Estado iraniano, o casal presidencial e os sandinistas conseguiram “o apoio avassalador do povo revolucionário e resistente” de Nicarágua “apesar das constantes conspirações e agressões”.

    “Tenho a certeza que, assim como a coincidência do triunfo das revoluções em ambos os países nos uniu durante os últimos 43 anos, a simultaneidade da eleição do seu novo Governo e do Governo escolhido pelo povo iraniano este ano abrirá um novo capítulo de maior aprofundamento das relações amistosas de ambas as nações em todos os campos”, referiu, citado pela agência EFE.

    Ebrahim Raisí antevê que as relações serão fortalecidas “especialmente em questões comerciais e económicas, bem como na continuidade de cooperação e apoio recíproco em diferentes fóruns e organismos internacionais”.

    O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, durante visita a Havana para Cúpula da ALBA, em 14 de dezembro de 2018.
    (AFP/Arquivos / YAMIL LAGE)

    Daniel Ortega, de 76 anos, no poder desde 2007, obteve 74,99% dos votos no acto eleitoral rotulado como uma ‘farsa’ pela maioria da comunidade internacional, que ficou marcado pela ausência de sete pré-candidatos às presidenciais, detidos nos meses anteriores às eleições sob acusação de “traição”.

    O líder sandinista, que coordenou um Conselho de Administração de 1979 a 1984 e presidiu o país pela primeira vez entre 1985 e 1990, acusou os líderes da oposição de tentarem derrubá-lo com o apoio dos Estados Unidos, afirmações que Washington negou sem rodeios.

    O acto eleitoral foi considerado fraudulento pelos países da União Europeia, Estados Unidos e outros países e organizações, e foi reconhecido por Cuba, Venezuela, Bolívia, Rússia e Irão.

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