O processo de Inquérito sobre Despesas, Receitas e Emprego em Angola (IDREA), na província do Cunene, atingiu 50 porcento com o cadastro de 36 conglomerados, dos 72 seleccionados durante a 1ª e 2ª fases dos trabalhos.
A informação foi avançada, nesta segunda-feira, pelo director local do Instituto Nacional de Estatística (INE), José Pedro Jacinto, referindo que o processo, que teve iniciou dia 5 de Março, abrangeu famílias residentes em alguns bairros apurados dos municípios do Cuanhama, Namacunde, Ombadja, Cahama e Cuvelai
O processo, segundo o responsável, está a decorrer sem qualquer sobressalto, esperando apenas que as famílias continuem a demonstrar a disponibilidade em cooperar com os inquiridores, através da prestação de informações reais e credíveis.
José Jacinto fez saber ainda, que a terceira fase do inquérito, que já está em curso, vai abranger os bairros dos Castilhos, Naipalala I, II, Cafito I, II, arredores da cidade de Ondjiva, e o município do Curoca.
Lembrou que o inquérito vai permitir a obtenção de informação fiáveis sobre os indicadores de saúde, emprego, taxas e a linha nacional de pobreza, de modo a se poder revisar a base de ponderação do preço do consumidor e, ao mesmo tempo, estudar o custo das famílias, além de elaborar um perfil de pobreza em Angola.
O inquérito, de acordo com o responsável, permite ainda recolher informações sobre as características sócio-demográficas dos agregados familiares, alguns aspectos de saúde geral, estrutura da receita e de consumo.
O IDREA é uma fusão de dois grandes inquéritos, nomeadamente os de Despesas e Receitas e Emprego em Angola, sendo um processo com finalidade de calcular os indicadores sobre a pobreza no país.
O artigo 11 da Lei 3/11 de 14 de Janeiro, Lei do Sistema Estatístico Nacional (SEN), protege toda a informação recolhida em operações do género e é obrigatório responder ao mesmo, nos termos da alínea a) do Art. 3º do Decreto Presidencial nª 138/17 de 21 de Junho, regulamento das transgressões estatísticas. (Angop)