A infanta Cristina integrou a direcção da Fundação Nóos e a Casa Real espanhola “conhecia e apoiava” as actividades daquela entidade que, sob a presidência do genro do rei Juan Carlos, terá desviado milhões de euros de fundos públicos. A afirmação foi feita este sábado pelo antigo sócio de Iñaki Urdangarin, repetindo perante o juiz de instrução as suspeitas levantadas pelas dezenas de emails que divulgou depois de ter sido apontado como o único responsável pelo esquema fraudulento.
A audição de Diego Torres era aguardada com expectativa – foi a primeira vez em cerca de um ano que o antigo professor de gestão e mais tarde sócio de Urdangarin foi a tribunal para ser ouvido sobre o escândalo que embaraça a monarquia espanhola e que levou o rei a excluir o genro de todos os actos públicos.
Quando foi chamado pelo juiz José Castro, em Fevereiro de 2012, Torres optou pelo silêncio. Mas quando chegou a sua vez, na semana seguinte, o duque de Palma não se fez rogado, acusando o antigo sócio de ser responsável por todos os ilícitos, que incluem desvio de verbas públicas, falsificação de documentos, prevaricação e fraude fiscal. Ler mais
(publico.pt)