O sector da saúde na província da Huíla tem rotura nos seus stock de vacina anti-rábica desde Fevereiro último e os dados apontam para a morte de duas pessoas no I trimestre vítimas de raiva nos municípios de Caluquembe e Cuvango.
Segundo a chefe do Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias, Telma Diogo, em Fevereiro verificou-se a rotura, mas no mês seguinte houve uma reposição, registada actualmente, principalmente nos municípios do interior.
Sem avançar números sobre as necessidades em vacina anti-rábica, a responsável afirmou aguardar-se a todo instante que as autoridades competentes enviem a vacina.
Como estratégia para estabilizar a situação, Telma Diogo, defende ser necessário os proprietários controlarem o animais durante dez dias para ver se apresenta sinais de raiva, bem como a aquisição de vacinas por parte das administrações municipais.
Mais de 40 mil cães, macacos e gatos começam este mês a ser vacinados contra a raiva, no quadro do programa de imunização levado anualmente a cabo pelos Serviços de pecuária, na província da Huíla.
Em 2014, os serviços de veterinária vacinaram mais de 18 mil animais. (portalangop.co.ao)
