Cento e sete pessoas morreram por malária em 2014, no município da Matala, 180 quilómetros a leste da cidade do Lubango, província da Huíla, mais 23 em relação a igual período anterior.
O facto foi avançado hoje, terça-feira, à Angop, pelo chefe da secção dos cuidados primários de saúde da direcção municipal, Filipe João da Cruz, tendo informado que durante o período foram registados 48.103 casos de malária.
Segundo o responsável, os óbitos foram registados principalmente em menores de cinco anos com 56 casos, dos cinco aos 14 com 26, enquanto dos 15 anos em diante verificaram 35, assim como duas mortes de grávidas.
Filipe João da Cruz afirmou que o aumento de casos de óbitos por malária durante o período é preocupante, pois na maior parte dos casos os doentes apresentaram-se ao hospital em estado avançado da doença.
Avançou que como medida preventiva, as autoridades vão, este ano, aumentar as equipas de avanço para intensificar as consultas ambulatórias e a realização de palestras nas comunidades no sentido de diminuir casos de malária.
O programa de municipalização dos serviços de saúde permitiu em 2014 construir e reabilitar na Matala, 18 unidades sanitárias, das quais dois hospitais, três centros médicos e 13 postos de saúde distribuídos pelos diversos sectores e comunas do município. (portalangop.co.ao)