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    Huíla: Ministra defende urgência de turistificação do Centro Histórico de M’banza Congo

    A necessidade urgente de turistificação do património histórico de M’banza Congo foi defendida quarta-feira, no Lubango, pela ministra da Hotelaria e Turismo, Ângela Bragança, que para si, é um processo que passa por um planeamento, envolvendo comunidades influentes, organizações culturais e outras associações.

    A turistificação é a estruturação e o desenvolvimento do turismo, processo de transformação sócio-económica de determinadas localidades, regiões, espaços com potencialidades turísticas para o desenvolvimento da actividade turística.

    A ministra que falava durante a abertura do 28º encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), referiu que a acção vai transformar o recurso de exaltação histórico, cultural, mas igualmente num importante destino turístico que bem projectado se tornará um centro de atracção.

    Explicou que é na dimensão da turistificação que um património ganha “voz”, pois deixa de ser um produto silencioso e passa a ser preparado para se dar a conhecer ao mundo.

    Declarou que a turistificação é um processo globalizante e de intervenção, de um espaço com potencial turístico, que não deve ser feito de forma isolada, mas sobretudo promover a intervenção dos diferentes agentes, principalmente a participação das populações residentes na localidade ou no espaço por turistificar.

    “Na estruturação do turismo, teremos como determinante o perfil do turista, o que procura? Cultura, desporto, historia, natureza, ciência, é um processo de estudo e de investigação que deve envolver as universidades, através da pesquisa, estudos e projectos, sendo imprescindível esse processo na ligação da teoria à prática”, salientou.

    O centro histórico de N’banza Congo foi inscrito em 2017, pela Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO), na lista de patrimónios da humanidade, que constitui uma riqueza patrimonial de conteúdos históricos políticos e cultural de Angola, sendo um dos assuntos a ser enfatizado no encontro.

    O encontro sob o tema principal “Património histórico do espaço lusófono ciência, arte e cultura”, decorre durante três dias e vão ainda ser apresentados temas como a Universidade de Coimbra e a biodiversidade na CPLP, a UNESCO e a biodiversidade e conservação para o desenvolvimento sustentável projecto de adaptação às mudanças climáticas no Parque Nacional do Iona (Namibe).

    O poder político e a esfera económica na gestão do parque Nacional de Mágoè como Património Natural e Científico da Província de Tete, em Moçambique, as políticas públicas e o património linguístico nos PALOP, o Ensino do Direito num Mundo Globalizado – As Escolas Globais de Direito e o Património Histórico e Cultural de cada País, serão outros assuntos a serem abordados no evento. (Angop)

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