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    Huambo: Grémio quer mais incentivo para contribuição na economia

     Cultivo de Milho (Foto: ANGOP)

    Cultivo de Milho (Foto: ANGOP)

    O director regional Centro do Grémio dos Comerciantes e Produtores de Milho de Angola (Epungu), Monteiro Daniel Chissoca, manifestou quarta-feira, na província do Huambo, a necessidade de mais incentivos por parte dos parceiros, por forma a se alargar as áreas de cultivo para a contribuição na diversificação da economia.

    Em declarações á Angop, o responsável considerou “débil” a participação dos produtores por falta de incentivos, principalmente a disponibilidade pontual de fertilizantes e outros insumos, visando uma produção em grande escala do milho, pois os comerciantes não conseguem grandes quantidades deste cereal para os centros de consumo.

    “Nos últimos tempos registamos a diminuição dos espaços de cultivo do milho por parte dos produtores, por não conseguirem vender o quilo ao preço aceitável que possa cobrir os custos de produção no mercado, nesta altura existe apenas uma produção para o consumo familiar, já que constitui a base alimentar da população da região centro e sul do país”, disse.

    Outra dificuldade, segundo o director geral da Epungo, tem a ver com falta de armazéns, destruídos aquando a reabilitação do ramal do Caminho de Ferro de Benguela (CFB), para o tratamento, classificação, conservação e stock de milho nos silos do Longonjo, Caála e Chicala-Cholonhanga (Huambo) e Camacupa (Bié).

    “O produtor não tem capacidade de conservar por muito tempo grandes quantidade de milho, por este processo por em risco a saúde da sua família, porque é necessário a utilização de produtos químicos para conservação do cereal , daí a necessidade da Epungu ter uma verba para absorver essa produção e ter um tratamento especial dos especialistas da agremiação”, disse.

    Ainda assim, de acordo com Monteiro Chissoca, a instituição continua a envidar esforços no sentido de recuperar os silos e armazéns nas regiões referidas, de onde no passado saia milho para abastecer os mercados das outras colonias portuguesas em África (São Tomé, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde).

    O Grémio dos Comerciantes e Produtores de Milho de Angola (Epungu) controla nas províncias do Huambo e Bié 130 produtores e 75 comerciantes. (portalangop.co.ao)

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