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    Fotografia prova que macacos que espirram à chuva também existem na China

    Uma fotografia permitiu provar que os macacos de nariz-arrebitado, descobertos em 2010 na Birmânia, também existem na China. Esta espécie espirra quando chove e está já criticamente ameaçada.

    Com o pêlo quase todo preto – excepto nas orelhas, no queixo e na área perineal, que é branco – e uma cauda que equivale a aproximadamente 140% do tamanho do seu corpo, o Rhinopithecus Strykeri já tinha sido descoberto, em 2010, no norte da Birmânia.

    Agora, uma fotografia tirada por um guarda-florestal na floresta de Pianma, na província chinesa de Yunnan, na fronteira com a Birmânia, correspondeu à descrição de Thomas Geissman, publicada na revista Journal of Primatology em 2010, e motivou uma expedição em busca desta espécie.

    Agora, num artigo publicado no final de Julho na mesma revista, os investigadores anunciaram ter as primeiras provas da existência da espécie na China. Ainda assim, até agora, os investigadores não conseguiram fotografar nenhum destes macacos de narinas viradas para cima que espirram quando chove, mas provaram que eles existem também na China, embora seja igualmente difícil determinar a sua população.

    “Estimamos que sejam menos de 100 indivíduos”, referiu o investigador que liderou a expedição, Yongcheng Long. “Embora saibamos que o seu habitat é maior do que inicialmente previsto, não sabemos qual a sua verdadeira extensão porque os macacos são tímidos e é muito difícil chegar a eles”, acrescentou.

    Nos dialectos locais esta espécie chama-se mey nwoah e, segundo os caçadores, basta seguir o som dos seus espirros para encontrar os macacos em dias de chuva. Ainda assim, os investigadores não conseguiram observar os macacos com a cabeça escondida entre os joelhos, como os caçadores indicavam.

    Frank Momberg, coordenador da Fauna & Flora International para a Ásia-Pacífico, e que falou com os caçadores locais durante a expedição na Birmânia em 2010, considera que a nova descoberta na China veio trazer “um pouco mais de esperança à sobrevivência da espécie, apesar de a sua população continuar criticamente ameaçada devido às ameaças crescentes e à população reduzida”.

    Fonte: EURONEWS

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