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    Fitch e Moodys avaliam risco soberano de Angola

    Duas missões das agências internacionais de notação de risco soberano, a Moody’s e a Fitch encontram-se, desde dia 09, em Luanda, para efectuar, separadamente, encontros de trabalho no âmbito das avaliações permanentes dos programas de governação económica e do ambiente de atracção de investimentos ao país.

    Segundo uma nota de imprensa do Ministério das Finanças, chegada hoje à Angop, a agenda das duas missões, que termina dia 16 (quinta-feira), prevê, entre outros pontos, a discussão com as autoridades angolanas de temas ligados aos desenvolvimentos recentes dos principais indicadores macroeconómicos.

    Deste modo, a Fitch e a Moody’s pretendem avaliar a performance do sector petrolífero, o perfil de produção, novas descobertas, venda em leilão de blocos e níveis de reservas, o estado actual da banca comercial, a política monetária e os seus resultados, balança de pagamentos, desenvolvimento do sistema financeiro, regime de câmbio no sector do petróleo e reservas internacionais.

    As delegações das duas agências de rating vão igualmente analisar com a equipa económica do Executivo o financiamento e gestão da dívida pública, a carteira de empréstimos e o processo de regularização de atrasados internos, o processo de reforma fiscal e o programa de potenciação da receita tributária para 2017.

    As duas agências irão também avaliar os objectivos do Orçamento Geral do Estado e os condutores de rating que afectam a classificação soberana do Estado angolano.

    Cada uma das missões manterá encontros com responsáveis dos Ministérios das Finanças, da Economia, Planeamento e Desenvolvimento Territorial, Comércio, Petróleos e Banco Nacional de Angola, bem como com altos responsáveis da SONANGOL EP, Fundo Soberano de Angola, APIEX, petrolífera Total-Angola, Delegação do Fundo Monetário Internacional e a Embaixada dos Estados Unidos da América em Angola.

    Em finais de 2016, a Fitch desceu o rating da dívida soberana de Angola para o nível ‘B’, mantendo-se abaixo da escala de investimento, com perspectivas de evolução ‘negativa’.

    O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida de um determinado país. (Angop)

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