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    Fazedores de artes clamam por apoios na Lunda Sul

    A falta de espaços para ensaios, exibição de peças teatrais, danças, espectáculos musicais, exposições de peças de arte e de apoios financeiros foram apontados pelos agentes culturais da província da Lunda Sul como os principais elementos que impedem a massificação das actividades ligadas as artes nesta região

    As inquietações, informa a Angop, foram apresentadas na segunda-feira, em Saurimo, durante um encontro de auscultação com o governador da provincial, Daniel Neto, no qual apontaram ainda a falta de formação nas diferentes áreas da cultura, aliado ao fraco aproveitamento da criatividade dos criadores, que tem desmotivado os artistas locais na prosseguimento dos seus projectos.

    Para o músico Mbimbi Show, é necessário que os empresários apostem nos projectos artísticos, devido a aceitação das músicas cantadas na língua nacional tchokwe, produzidas localmente e por trazer mensagens que contribuem na mudança de atitudes.

    “O fraco desenvolvimento cultural está associado a falta de valorização das iniciativas dos fazedores das artes, pois, apesar de apresentarem trabalhos viáveis, não encontram abertura para apoios”, frisou.

    Por seu turno, o encenador Catonde Catotchi afirmou que existem muitos jovens com talento e vontade de fazer arte, mas a falta de apoio institucional e financeiro afugenta vários criadores.

    Sublinhou ainda que, apesar desta condicionante, os fazedores de teatro estão a impulsionar a arte, embora de forma tímida e em locais improvisados.

    Já o actor Domingos Eduardo disse que não existem espaços apropriados para os ensaios. “Fazemos trabalhos em casas particulares e nalgumas vezes em salas de aulas, em momentos de pausa das crianças”, revelou.

    O artista plástico, José Miguel, advoga a necessidade da criação de espaços apropriados para exposições permanentes, tendo em conta a divulgação da cultura da região e a captação de receitas para o desenvolvimento das artes e do seu próprio sustento.

    Para este criador, com a criação destes espaços, além de mobilizar e galvanizar os jovens para a promoção da cultura, as manifestações artísticas contribuiriam na edificação e educação dos cidadãos comprometidos com o desenvolvimento do país.

    Em resposta, o governador Daniel Neto afirmou que o governo tudo faz para garantir melhores condições de trabalho aos fazedores de artes para que estes possam desenvolver as suas actividades sem sobressaltos.

    Apelou a criarem núcleos, associações e a cadastrarem-se para uma base de dados com identificação, bem como na legalização dos seus produtos e nomes.

    Na Lunda Sul, o Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos controla mais de 500 fazedores de artes, entre músicos, artistas plásticos, actores, poetas e escritores.

    A sala de cinema Cine Chicapa e o auditório do clube 17 de Setembro, ambas localizadas em Saurimo, capital desta província, são as principais infraestruturas da localidade onde se realizam eventos culturais.

    As inquietações foram apresentadas hoje, segunda-feira, em Saurimo, durante um encontro de auscultação com o governador da provincial, Daniel Neto, no qual apontaram ainda a falta de formação nas diferentes áreas da cultura, aliado ao fraco aproveitamento da criatividade dos criadores, que tem desmotivado os artistas locais na prosseguimento dos seus projectos.

    Para o músico Mbimbi Show, é necessário que os empresários apostem nos projectos artísticos, devido a aceitação das músicas cantadas na língua nacional tchokwe, produzidas localmente e por trazer mensagens que contribuem na mudança de atitudes.

    “O fraco desenvolvimento cultural está associado a falta de valorização das iniciativas dos fazedores das artes, pois, apesar de apresentarem trabalhos viáveis, não encontram abertura para apoios”, frisou.

    Por seu turno, o encenador Catonde Catotchi afirmou que existem muitos jovens com talento e vontade de fazer arte, mas a falta de apoio institucional e financeiro afugenta vários criadores.

    Sublinhou ainda que, apesar desta condicionante, os fazedores de teatro estão a impulsionar a arte, embora de forma tímida e em locais improvisados.

    Já o actor Domingos Eduardo disse que não existem espaços apropriados para os ensaios. “Fazemos trabalhos em casas particulares e nalgumas vezes em salas de aulas, em momentos de pausa das crianças”, revelou.

    O artista plástico, José Miguel, advoga a necessidade da criação de espaços apropriados para exposições permanentes, tendo em conta a divulgação da cultura da região e a captação de receitas para o desenvolvimento das artes e do seu próprio sustento.

    Para este criador, com a criação destes espaços, além de mobilizar e galvanizar os jovens para a promoção da cultura, as manifestações artísticas contribuiriam na edificação e educação dos cidadãos comprometidos com o desenvolvimento do país.

    Em resposta, o governador Daniel Neto afirmou que o governo tudo faz para garantir melhores condições de trabalho aos fazedores de artes para que estes possam desenvolver as suas actividades sem sobressaltos.

    Apelou a criarem núcleos, associações e a cadastrarem-se para uma base de dados com identificação, bem como na legalização dos seus produtos e nomes.

    Na Lunda Sul, o Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos controla mais de 500 fazedores de artes, entre músicos, artistas plásticos, actores, poetas e escritores.

    A sala de cinema Cine Chicapa e o auditório do clube 17 de Setembro, ambas localizadas em Saurimo, capital desta província, são as principais infraestruturas da localidade onde se realizam eventos culturais.

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