Abdelaziz Bouteflika, que governou a Argélia durante duas décadas antes de se demitir em 2019, sob pressão de enormes protestos de rua, morreu aos 84 anos.
O antigo homem forte deixou o cargo em Abril de 2019, tendo sido abandonado pelos militares após semanas de manifestações por causa da sua candidatura a um quinto mandato presidencial.
Desde então, vivia na região ocidental de Argel.
O anúncio da sua morte ao fim do dia de sexta-feira desencadeou reacções silenciosas, reflectindo a sua ausência do olhar do público.
Uma declaração do seu sucessor Abdelmadjid Tebboune mencionava o passado de Bouteflika como combatente na guerra pela independência da França e disse que as bandeiras ficaram hasteadas a meia haste três dias para o homenagear.
Desconhecem-se pormenores sobre os preparativos para o funeral de Bouteflika.
Os meios de comunicação argelinos noticiaram que teria lugar no domingo no cemitério de El-Alia, a leste da capital, onde os seus antecessores e outros combatentes da independência estão enterrados.
Mas também pareciam decorrer preparativos para um funeral de estado junto ao Palais du Peuple, um edifício oficial no centro de Argel.
