O potencial da arte contemporânea angolana, num total de 27 peças/quadros, estará exposto a partir desta sexta-feira, no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras (Lisboa – Portugal), por via da exposição itinerante do acervo da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA).
Em exibição estará uma colecção de pintura e escultura representativa da história recente de Angola, que contempla criadores angolanos conceituados, com destaque para Jorge Gumbe, Francisco Van-Dúnem, António Ole, Fineza Teta e Marco Kabenda, todos premiados em várias categorias e edições do concurso de artes plásticas “Ensa-Arte”.
A mesma intitula-se “Cores e Formas de Angola – Exposição Ensa-Arte” e estará patente durante 16 dias, a contar de hoje. Segundo apurou a Angop do director de Marketing da ENSA, Augusto Tito Mateus, até ao dia 19 deste mês os amantes das artes plásticas poderão delirar-se de obras atinentes às distintas variantes desta disciplina artística.
“Esta exposição itinerante tem uma programação orientada pela rotação de novas propostas artísticas que integram o acervo da ENSA e visa essencialmente criar uma dinâmica cultural capaz de atrair públicos diversificados e desenvolver hábitos de fruição artística”, explicou o responsável.
Para a Câmara Municipal de Oeiras, promotora do evento, o facto constitui um privilégio para Oeiras e representa, ao mesmo tempo, um valor acrescentado indiscutível para Portugal, visto que permitirá “enriquecer a oferta museológica portuguesa, com obras dos grandes nomes da arte contemporânea angolana”, indica uma nota da organização.
A inauguração da exposição contará com a presença de dignitários dos governos angolano e português, do embaixador de Angola neste país europeu, do PCA da ENSA, do presidente da Câmara Municipal de Oeiras e personalidades da sociedade civil dos dois países.
A referida colectânea já esteve patente no Museu Luigi Pigorini (Itália) e na 55ª Bienal de Veneza, onde integrou o Pavilhão de Angola que conquistou o maior galardão do evento, o “Leão de Ouro”. (portalangop.co.ao)