Afidika Nzo Yeto: Bukisi Beto em português significa “África nossa casa, nosso Lar”.
Segundo Flora Telo, porta-voz da organização, a longa-metragem narra à batalha do líder africano Nelson Mandela, utilizando como ponto de vista o olhar de um guarda no sistema penitenciário.
A mostra vai servir também para encerar a primeira fase do ciclo de cinema, que reiniciará no último sábado de Junho próximo com temática de cultura, musica, antropologia e história africana.
“Todos os nossos filmes têm uma carga teórica e académica muito boa. Teremos sempre um especialista para comentar os filmes, nesta sessão vamos ter o especialista em Estudos Africano Abreu Paxe que vai dissertar o tema África composições e recomposições”, explicou.
Flora Telo disse que o objectivo é contribuir para a promoção da cultura angolana e africana, buscando a criação de um grupo permanente que discuta temas ligados às identidades “afro-angolanas das diversas Áfricas que coabitam dentro e fora do continente”.
Pretende-se ainda, de acordo com Flora Telo, contrapor a forma pejorativa com que a media e algumas pessoas procedem contra o continente berço e os negros.
Quanto ao Dia de África, data instituída na cidade de Addis Abeba (Etiópia) em 1963 pela OUA, sublinhou ser necessário que se transmita os valores morais e culturais africanos, aclare de geração em geração o quanto custou as independências africanas bem como dar a conhecer a realidade.
“A informa, sobretudo em Angola, relativamente a África é muito escassa. Por outro, a questão cultural não se pode pensar em reforçar simplesmente ou falar de cultura africana na perspectiva crítica como fazem pelo mundo”, referiu.
(portalangop.co.ao)
