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    Executivo vai contrapor efeitos da baixa do preço do petróleo no mercado mundial

    (RNA)
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    O Ministro das finanças, Armando Manuel admitiu que a baixa do petróleo no mercado internacional obriga o governo angolano a acelerar as suas alternativas para deixar de depender da volatilidade dos preços da indústria extrativa, soube a RNA.

    O governante falava na palestra sobre “O papel do ministério das finanças na gestão macroeconómica” que marcou o fim do ciclo de palestras realizadas por ocasião dos 113 anos dos serviços das finanças públicas no nosso país assinalados sexta-feira, 03/10.

    “Analisamos os resultados do mercado internacional onde assiste-se a uma baixa do preço do petróleo, fruto de um aumento da produção do petróleo bruto, com destaque aos EUA, que se torna hoje um exportador líquido. Esta temática vem despertando tamanha atenção ao executivo dedicando um olhar redobrado a necessidade de potenciar a receita não petrolífera e, reduzir a dependência do país a volatilidade dos preços da indústria extrativa”, afirmou.

    Armando Manuel garantiu que no âmbito da diversificação económica a aposta será agora a agricultura, por ser o sector que mais garantias dá, na diminuição das importações e de mais receitas para os cofres do estado.

    “A economia precisa de forma pujante elevar a sua produção de alimentos, para contrapor os cerca de 3% do Produto Interno Bruto, dedicado em importações de alimentos e, isto terá de ocorrer, criando uma agricultura que permita na sua cadeia de valor, desenvolver um conjunto de profissões e de negócios que se constituem na verdadeira fonte geradora de impostos”, frisou.

    O ministro das finanças acredita, também que uma administração tributária eficaz e eficiente vai contribuir para a arrecadação de receitas não petrolíferas.

    “O estabelecimento da administração geral tributária com maior eficiência e prontidão que permita alargar com rapidez a base tributária, acelerar a velocidade de recolhimento dos impostos, estendendo-os aos cerca dos 60% do PIB que não compreende o sector petrolífero”, destacou. (rna.ao)

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