Nova prova de fogo para Barack Obama com o discurso do Estado da União. A ocasião para o presidente norte-americano apresentar uma agenda política para 2014, centrada na justiça económica, que se anuncia muito otimista.
Se a popularidade de Barack Obama subiu 46%, em dezembro, apenas 37% dos americanos acreditam que ele é capaz de tomar as boas decisões para o país.
Allan Lichtman, académico e historiador afirma: “o que as bases querem ver é o Obama do início, o Obama com uma retórica inflamada. É o que ele deve fazer.
Quanto à justiça económica e às desigualdades salariais, o fosso entre os ricos e todos os outros, ultrapassou os níveis de 1929, na antes da Grande Depressão. Todos os avanços destas décadas da segunda metade do século XX, foram apagadas. É um enorme problema”.
Por seu lado, a oposição republicana, nomeadamente o senador John McCain, só atinge uma taxa de confiança de 20%, por isso passou os últimos dias a desacreditar o presidente democrata, nomeadamente em matéria de política externa:
“Ele não diz uma palavra sobre a Síria. Sabemos que há documentos que provam que 11 mil pessoas foram mortas, assassinadas e torturadas. Ele não mostra liderança. É um capítulo vergonhosos da história americana.”
O correspondente da euronews em Washington, conclui:
“Agora que restam três anos de mandato, o presidente vai começar a definir o legado que vai deixar ao país. Ao concentrar-se sobre a justiça económica, sabe que pode unir uma maioria de americanos. Mas o que inquieta a Casa Branca, é já não ter a certeza de que a América ainda escuta o presidnete Obama. .” (portalangop.co.ao)