A mais recente adaptação cinematográfica do clássico Frankenstein é muito diferente da obra publicada em 1818 pela escritora britânica Mary Shelley. A película inspira-se na banda-desenhada de Kevin Grevioux.
Frankenstein, incarnado por Aaron Eckhart, continua a percorrer a terra 200 anos após ter sido criado e vê-se no meio de uma guerra entre dois clãs imortais.
“A história foi o que mais me interessou. Trata-se de um homem rejeitado pelo pai, que vagueia pela terra, ostracizado, só, à procura de amor, de um sentido para a vida , no fundo procura a sua alma. Houve alturas na minha vida em que senti o mesmo. Tenho a certeza de que ao ver o filme toda a gente sente o mesmo”, confessa Aaron Eckhart.
O filme está recheado de cenas de ação que integram um estilo de arte marcial oriundo das Filipinas.
“Gosto das partes de ação, sobretudo a arte filipina chamada kali que recorre a bastões de vime de 75 centimetros. Eu nunca tinha ouvido falar nessa forma de defesa. Foram precisos seis meses de trabalho intenso para que as cenas ficassem credíveis sem que eu me matasse ou matasse alguém”, conta o ator.
“Eu, Frankenstein”, com
realização de Stuart Beattie
chega às salas de cinema portuguesas a 30 de janeiro. (euronews.com)