Também vai ser criado um centro de treino em Al Anbar, para travar os avanços do Exército Islâmico.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou esta quarta-feira o envio de mais 450 militares para o Iraque e o estabelecimento na província de Al Anbar de um centro de treino para as forças locais, no âmbito da campanha anti-jihadista.
O novo contingente aumenta para 3.550 o número total de instrutores militares norte-americanos destacados no Iraque para treinar as forças de segurança locais que combatem o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e ocorre na sequência de diversos reveses militares, como a queda da cidade de Ramadi.
O último reforço militar dos EUA no Iraque ocorreu em Novembro, quando Obama decretou o envio de mais 1.500 soldados, e esta nova autorização surge na sequência de três meses de avaliações sobre o reforço da estratégia contra o EI, em particular após a conquista pelos jihadistas em Maio de Ramadi, capital da província sunita de Al Anbar.
Esta missão adicional “baseia-se nas lições aprendidas nos últimos meses e é apenas um aspeto do nosso compromisso de apoiar as forças de segurança iraquianas”, disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
Em comunicado, o Pentágono esclareceu que a decisão de Obama “não significa uma alteração da missão norte-americana no Iraque, mas implica apenas acrescentar “outra localização” para actividades “similares” às que já decorrem.
Na Alemanha, onde participou na cimeira do G7, Obama disse que o seu governo ainda não definiu uma “estratégia completa” para treinar as forças iraquianas, uma posição que tem implicado críticas nos EUA, em particular no campo republicano, com alguns dos seus líderes a defenderem o envio de tropas de combate para o Iraque. (ionline.pt)