A Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) assumiu, nesta terça-feira (23), em Luanda, a presidência rotativa da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social e Territórios de Língua Portuguesa (PER), durante a sua Assembleia Plenária Restrita, informou hoje, o porta- voz do VII Encontro deste organismo, Paulo Mateta.
Em declarações à Angop, o também vice-presidente da ERCA, Paulo Mateta, avançou que a Assembleia Plenária Restrita visou fazer um balanço das actividades de 2018 e perspectivar o ano de 2019, bem como ficou ainda marcada com a admissão da ERCA como membro de pleno direito da PER, em substituição do Conselho da Comunicação Social já extinta.
Quanto ao mandato da ERCA, Paulo Mateta, referiu que será marcado por algumas tarefas já definidas pela Assembleia Geral Restrita, com realce para acções a nível da paridade do género no quadrante da Comunicação Social que será desencadeado em dois eixos.
O primeiro eixo é relacionado com o trabalho para o aumento do protagonismo das mulheres nas matérias jornalísticas divulgadas pelos órgãos de informação, enquanto o segundo baseia-se em trabalhar no sentido do equilíbrio do género a nível das redacções.
Por outro lado, a Assembleia Geral Restrita pronunciou-se a favor da realização de acções de formação em torno de processos eleitorais e sondagens políticas, no quadro do pluralismo de imprensa.
Para o próximo ano, está prevista a realização, na Guiné-Bissau, de um seminário sobre “Eleições e Sondagem Políticas”.
Os países membros da PER concordaram ainda em desenvolver, a nível de cada um dos países, políticas que façam com que se realize uma monitoria da media, isso no sentido de se saber em que pé está cada território na questão relativamente ao género e Comunicação Social.
Fazem parte da PER, os signatários de Portugal, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste. (Angop)