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    Equador: Ao menos 19 pessoas morrem em casas e ruas de Quito em meio à pandemia

    A cidade de Quito registou em duas semanas a morte de pelo menos 19 pessoas em casas e ruas por causas diversas, informou nesta quinta-feira (14) o prefeito da capital, Jorge Yunda, que disse que vários destes óbitos foram causados pelo novo coronavírus.

    “Há seis falecidos registados na via pública”, declarou o funcionário por telefone à AFP, acrescentando que várias das 19 mortes foram provocadas pelo novo coronavírus e por problemas respiratórios.

    Estes óbitos, registados em 15 dias na capital equatoriana, preocupam a população após a crise provocada em Guayaquil (sudoeste), foco da pandemia no país e que sofreu o colapso de seus sistemas hospitalar e funerário.

    A situação na cidade portuária, onde imagens de corpos abandonados nas ruas por medo do coronavírus ganharam as redes sociais, levou o governo a criar temporariamente uma equipe de policiais e militares, que em Abril recolheu pelo menos 1.600 corpos em casas e na via pública de Guayaquil.

    O Equador é um dos países latino-americanos mais castigados pela pandemia, com 30.500 casos – incluindo 2.338 mortos. As autoridades também reportam 1.561 prováveis falecidos pelo coronavírus.

    Yunda informou que em Quito, com quase 2.200 contágios, segundo o governo nacional, os hospitais ainda não estão sobrecarregados, como ocorreu em Guayaquil, núcleo comercial do país, e que a cifra total de mortos em sua cidade se mantém na média habitual.

    Ele acrescentou que a capital, onde uma mulher de 63 anos caiu morta na quinta-feira no sul da cidade, regista 114 óbitos pelo coronavírus desde que foi declarada a presença da doença no país, em 29 de Fevereiro.

    Quito é a segunda cidade equatoriana com mais casos de COVID-19 depois de Guayaquil, com 8.273 infectados.

    A crise pela pandemia na província de Guayas e sua capital, Guayaquil, se reflete no número de mortos por causas diversas, registados em Abril, que quintuplicou com relação ao mesmo mês de 2019 (de 1.355 a 8.685 falecidos), segundo o Registo Civil, a cargo do Executivo.

    O Equador decretou estado de excepção em 16 de Março, que se estenderá até meados de Junho. Também suspendeu o trabalho e as aulas presenciais, e implantou um toque de recolher de 15 horas por dia para promover o confinamento da população.

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    FonteAFP

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